Descubra por que 2025 será um ano crucial para o futuro dos nossos oceanos!

1. O Tratado do Alto-Mar: Um Marco Histórico à Espera de Ratificação

Em 2023, mais de 100 países assinaram o Tratado da Biodiversidade Além da Jurisdição Nacional, conhecido popularmente como Tratado do Alto-Mar, após quase 20 anos de negociações. Este acordo é considerado um passo fundamental para a proteção das águas internacionais, que cobrem uma enorme parte do nosso planeta e não pertencem a nenhum país em particular. O tratado visa estabelecer diretrizes e mecanismos de proteção para essas áreas, mediadas pela ONU. Contudo, o desafio agora é garantir que pelo menos 60 países ratifiquem o acordo para que ele entre em vigor. Espera-se que um evento importante, a Conferência da ONU sobre o Oceano prevista para junho, possa impulsionar essa ratificação.

2. Avanços na Eliminação dos Subsídios à Pesca Prejudiciais

Desde 2022, o foco tem sido a eliminação de subsídios que promovem a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada. Esses subsídios incluem incentivos que financiam, por exemplo, o fornecimento de combustível para embarcações que operam fora das normas ou que acabam pescando espécies ameaçadas. Para que o tratado relacionado a essa questão seja implementado, é necessário que 111 países o ratifiquem. Até o início de 2025, 89 nações já concordaram em apoiar o tratado, restando apenas 22 para que ele possa ser efetivamente colocado em prática.

3. Tratado Global sobre Plásticos: Desafios e Progresso Necessário

Anualmente, entre 8 e 10 milhões de toneladas de plástico são despejadas nos oceanos, um problema que tem se tornado cada vez mais visível para quem frequenta praias e áreas costeiras. Desde 2022, um comitê internacional tem se dedicado à elaboração de um tratado global com o objetivo de reduzir a produção de plástico virgem, eliminar plásticos descartáveis e regular produtos que contenham substâncias químicas nocivas. Inicialmente, o plano era finalizar o texto do tratado até o final de 2024; no entanto, algumas nações importantes, como China e Rússia, defendem que a reciclagem seja a principal solução, apesar de apenas 9% do plástico global ter sido efetivamente reciclado até hoje. A decisão final sobre o tratado está prevista para agosto de 2025.

Essas questões estão interligadas e refletem a urgência de ações coordenadas em escala global para proteger nossos oceanos e garantir um futuro sustentável. O cumprimento desses compromissos depende do envolvimento de países em todo o mundo e da vontade coletiva de agir em prol da conservação das nossas águas e do meio ambiente.

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