Santos Luta na Justiça por Aluguel Polêmico de Carro para Soteldo!

O Santos Futebol Clube se envolve em uma disputa judicial relacionada ao atacante Yeferson Soteldo, que atuou pelo time entre 2022 e 2023. Uma agência de viagens de São Paulo processou o clube, pedindo o pagamento de R$ 47.050,91 referente ao aluguel de um carro, um veículo Tucson GLS 1.6, que supostamente foi utilizado pelo jogador durante sua passagem pelo Santos.

De acordo com a agência, o carro foi alugado para facilitar o deslocamento de Soteldo, mas ele não foi devolvido dentro do prazo após sua transferência para o Grêmio em 2023. O atraso teria gerado multas contratuais, aluguéis em atraso e até infrações de trânsito, que a agência agora busca cobrar judicialmente.

O Santos nega qualquer responsabilidade e afirma que não celebrou contrato de aluguel de veículos para Soteldo. Em documentos apresentados à Justiça, o clube insiste que não existem provas de que ele tenha firmado qualquer acordo com a agência e que, portanto, não deve nada.

A agência argumenta que, por não ter recebido o carro de volta, chegou a considerar a busca e apreensão do veículo devido ao seu paradeiro desconhecido. O carro só foi devolvido em abril de 2024, após insistentes cobranças. Durante o tempo em que esteve com o veículo, Soteldo teria cometido 11 infrações de trânsito, incluindo excesso de velocidade e conversões proibidas.

Na defesa, o advogado do Santos, Daniel Curi, afirmou que não há documentos que comprovem qualquer obrigação do clube com a agência e que as reivindicações apresentadas não têm respaldo legal. O Santos se mantém firme na posição de que as alegações da agência são infundadas e não reconhece essa relação contratual.

O caso agora está em tramitação na Justiça e a decisão final dependerá das evidências que cada parte apresentar. Se a agência conseguir provar que o Santos formalizou um contrato de aluguel do carro, o clube pode ser condenado a pagar a quantia solicitada. Por outro lado, se o tribunal concluir que não há prova de um vínculo contratual, o Santos poderá se isentar do pagamento, e a agência terá que buscar a cobrança de outra forma, possivelmente contra o próprio Soteldo.

O desfecho desse imbróglio judicial ainda é incerto, e o Santos espera uma decisão favorável que confirme sua não responsabilidade no caso.

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