Diego Costa, conhecido por sua trajetória no futebol brasileiro, compartilhou sua experiência de adaptação ao lado oposto do mundo, na Rússia. Antes de se transferir para o Krasnodar, o jogador já praticava musculação no Brasil, mas não tinha a mesma preocupação em ganhar massa muscular. Com o estilo de jogo do São Paulo, ele buscava um corpo mais leve para facilitar a transição de bola. No entanto, ao chegar na Rússia, tornou-se necessário um treinamento específico para aumentar sua força.
Para isso, Diego decidiu construir uma academia em casa, montando aparelhos na área externa de sua residência. Essa estratégia não apenas ajudou em seu desenvolvimento físico, mas também o fez se familiarizar com o rigoroso inverno russo. Embora Krasnodar não seja a cidade mais fria do país, ele queria estar preparado para as viagens a regiões mais gélidas.
Ele recorda seu primeiro jogo em condições climáticas extremas: “Foi em Moscou, com temperatura de -5ºC, muito vento e neve. Foi o jogo que mais senti o frio!” Entretanto, com o passar do tempo e a adaptação, ele enfrentou até sensações térmicas de -12ºC, mencionando que já começou a ver aquelas temperaturas como algo normal.
Apesar dos desafios climáticos, Diego Costa teve um desempenho exemplar com a camisa do Krasnodar. Desde sua contratação, em julho, ele se firmou como titular, contribuindo decisivamente para o time, que almeja conquistar o primeiro título da sua história.
A resiliência e a dedicação de Diego, tanto no treinamento quanto em campo, demonstram que a adaptação a um novo ambiente pode ser desafiadora, mas também gratificante. Seu exemplo inspira não apenas os fãs de futebol, mas qualquer pessoa que busque superar obstáculos em suas próprias jornadas.
