O Palmeiras, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, alcançou a impressionante marca de R$ 270 milhões em receitas provenientes de quatro patrocinadores. Esse valor inclui tanto pagamentos fixos quanto variáveis, além do contrato com a Puma, sua fornecedora de materiais esportivos, o que torna a camisa do time a mais valorizada de sua história. No entanto, a diretoria do clube está otimista e acredita que é possível ultrapassar a marca de R$ 300 milhões em receitas com patrocínios.
Atualmente, o Palmeiras está em negociações com diversas empresas para preencher três espaços em seu uniforme: omoplata, barra traseira e área central da camisa. Para manter uma estética que não comprometa o design da camiseta, a diretoria decidiu não explorar a barra frontal para novos patrocínios.
Everaldo Coelho, diretor de marketing do clube e terceiro vice-presidente, projetou que, em quatro anos, o valor dos contratos de patrocínio poderá superar R$ 1 bilhão. Ele destacou a credibilidade do Palmeiras no mercado, especialmente após o recente acordo com a Fictor, a última empresa a assinar um contrato de patrocínio com o time.
Os patrocínios atuais incluem a Sportingbet, que é o patrocinador master e está presente na frente da camisa e nos números dos jogadores. Somados, Sportingbet, Sil Fios e Cabos Elétricos, Uniasselvi e Fictor geram, apenas em pagamentos fixos, uma receita de R$ 144 milhões anualmente. A Sportingbet, que entrou em vez das empresas da presidente Leila Pereira, contribui com R$ 100 milhões todos os anos e tem cláusulas de desempenho que podem render até R$ 70 milhões adicionais.
Desde o início do ano, o departamento de marketing do Palmeiras já conversou com 38 marcas diferentes em busca de novos patrocinadores. O clube está avaliando as propostas não apenas pelo potencial financeiro, mas também pelo valor que esses parceiros podem agregar a longo prazo. A intenção é estabelecer parcerias duradouras, que possam ter um impacto significativo.
Coelho mencionou que algumas propostas foram recusadas por várias razões, incluindo o alinhamento estratégico e a construção de uma nova narrativa para o clube. Por exemplo, a proposta da Viva Sorte, uma empresa de capitalização de títulos que já patrocina outras equipes e tem jogadores famosos como Neymar e Gabigol como embaixadores, foi descartada. A recusa se deveu ao potencial conflito de interesses com a Sportingbet, garantindo que os acordos não comprometam as relações comerciais já estabelecidas.
Assim, o Palmeiras continua a buscar parceiros que possam contribuir para seu crescimento e solidificação no cenário esportivo, sempre com a visão de fortalecer sua marca e expandir suas receitas por meio de patrocínios estratégicos e duradouros.