Alerta! Descubra o truque que golpistas estão usando com o Pix e que pode te surpreender!

O golpe do “Pix errado” é uma fraude que tem se tornado cada vez mais frequente no Brasil, explorando as lacunas do Mecanismo Especial de Devolução (MED) do sistema bancário. Esse tipo de golpe começa com a realização de uma transferência de dinheiro para a conta de uma vítima, geralmente com o golpista alegando que a transação foi um erro. Depois disso, os criminosos costumam entrar em contato com a vítima, normalmente por WhatsApp ou por telefone, pedindo a devolução do valor, afirmando que se tratou de um engano.

O que muitos não percebem é que, ao mesmo tempo em que fazem esse contato, os golpistas acionam o MED no banco deles. Eles alegam que foram prejudicados pela vítima, o que pode levar ao bloqueio ou até mesmo à retirada dos valores da conta da pessoa enganada, que já pode ter feito uma nova transferência para o golpista, resultando em um prejuízo duplo.

### Funcionamento do Mecanismo Especial de Devolução (MED)

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi criado pelo Banco Central para oferecer proteção a usuários de transações realizadas via Pix em situações de erro ou fraude. Quando o MED é acionado, o banco do remetente pode solicitar o bloqueio dos valores na conta do recebedor e iniciar uma análise que pode levar até sete dias. Se a fraude for comprovada, o dinheiro deve ser devolvido em até 96 horas, desde que ainda haja saldo na conta do golpista.

Além disso, o banco que processa a devolução deve monitorar a conta do golpista por até 90 dias, fazendo devoluções parciais sempre que houver saldo disponível. É importante notar que o banco que recebeu o Pix não é obrigado a arcar com os prejuízos financeiros.

### Como evitar cair no golpe do “Pix errado”?

Para se proteger desse tipo de fraude, a primeira medida é sempre verificar se o valor foi realmente creditado na sua conta antes de realizar qualquer devolução. Caso você constate que o depósito foi realizado, utilize a função de reembolso oferecida pelo seu banco, que, normalmente, está identificada como “devolver Pix” ou “reembolsar valor”. Esse procedimento assegura que o dinheiro volte para a conta correta, evitando que o golpista alegue problemas na devolução.

É crucial nunca fazer uma nova transferência via Pix para outra conta, mesmo que a pessoa que solicita a devolução insista ou se mostre extremamente ansiosa. Manter a cautela e a resistência nesse momento é fundamental.

### O que fazer se você já foi vítima do golpe?

Se você já caiu no golpe do “Pix errado”, o primeiro passo é acionar seu banco em até 80 dias após a transação. A instituição financeira tem a obrigação de avaliar o caso e, se necessário, utilizar o Mecanismo Especial de Devolução para tentar bloquear os valores na conta do golpista.

Caso seu problema não seja resolvido, você pode formalizar uma queixa junto ao órgão de defesa do consumidor ou até mesmo buscar a Justiça para reaver seu dinheiro. Além disso, é sempre recomendável monitorar suas contas e estar alerta a qualquer tipo de comunicação que pareça suspeita. Evite compartilhar informações pessoais ou bancárias com desconhecidos.

A conscientização sobre esses golpes e a adoção de práticas seguras são essenciais para se proteger contra fraudes financeiras. Ficar atento e informado é a melhor defesa contra práticas desonestas no ambiente digital.

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