Descubra a Verdadeira Razão do Colapso dos EUA: A China Não É a Vilã!

A jornalista norte-americana Kim Iversen oferece uma visão crítica sobre a narrativa que culpa a China pela decadência econômica e industrial dos Estados Unidos. Em sua análise, Iversen argumenta que a verdadeira causa desse colapso é interna, resultante de decisões tomadas ao longo de décadas pelos próprios líderes americanos.

No início de sua argumentação, Iversen critica a repetição de discursos que acusam a China de práticas desleais, como violação de propriedade intelectual e manipulação de moeda. Embora reconheça que essas questões existem, ela questiona se essas acusações têm fundamento. Para ela, é crucial que os Estados Unidos se perguntem se realmente foram “enganados” pela China ou se, na verdade, foram suas elites que traíram o país.

Iversen recorda que, por muitos anos, empresas estrangeiras que queriam entrar no mercado chinês eram obrigadas a se associar a empresas locais e compartilhar tecnologia. Embora essa prática seja frequentemente vista como desleal, Iversen argumenta que muitas dessas empresas ocidentais aceitaram essas condições em troca do acesso a um vasto mercado consumidor, priorizando lucros imediatos em detrimento da saúde a longo prazo da economia americana.

A jornalista também observa que os Estados Unidos têm um histórico de ações questionáveis, como espionagem e intervenção em governos estrangeiros. Enquanto a China subsidia abertamente setores estratégicos, os EUA têm realizado tais subsidiações de maneira mais disfarçada, como no caso de incentivos para a agricultura ou a indústria de tecnologia.

Em sua análise, Iversen critica a hipocrisia da retórica americana, especialmente em relação à manipulação cambial. Ela argumenta que, embora essa prática tenha sido uma acusação comum, a China, nos últimos anos, tem se esforçado para estabilizar sua moeda. Além disso, enfatiza que as barreiras comerciais são reciprocamente aplicadas por diversos países, incluindo os Estados Unidos, que impõem sanções e reescrevem regras conforme seus interesses.

A comentar sobre o impacto das decisões de elites americanas, Iversen faz uma análise contundente, ressaltando que foram essas lideranças que permitiram a entrada da China na Organização Mundial do Comércio e que promoveram a terceirização de fábricas e a destruição de sindicatos. Essa série de decisões levou ao colapso de muitas indústrias em cidades americanas, tudo isso enquanto os mercados financeiros continuavam a prosperar.

A jornalista também discute a ineficácia das tarifas como solução para os males econômicos do país, comparando-as a um remendo temporário para problemas estruturais profundos. Segundo ela, uma estratégia mais ampla e direcionada é necessária, com foco em investimentos robustos em infraestrutura e na requalificação da força de trabalho.

A proposta de Iversen é clara: os Estados Unidos devem se concentrar em reconstruir sua economia de maneira sustentável, valorizando o trabalho técnico e incentivando a produção local. Em vez de se distrair com guerras e questões externas, ela sugere que o país deve focar em suas próprias necessidades, investindo nas populações locais e nas comunidades.

Iversen ressalta que a expansão militar e a busca por um império, muitas vezes, desviam atenção dos verdadeiros problemas enfrentados pela população americana. Para ela, os líderes devem priorizar o bem-estar do país e de seus cidadãos, em vez de se preocupar com a expansão de influência no exterior.

Em sua conclusão, Iversen fez um apelo para que os Estados Unidos busquem revitalizar sua economia por meio do investimento em engenharia e na criação de fábricas, ao invés de se fixar em conflitos militares. Para que a nação se torne novamente próspera, ela destaca a importância de focar em iniciativas que beneficiem diretamente os cidadãos e não interesses corporativos.

Em suma, a análise de Kim Iversen oferece um olhar crítico sobre a condição econômica dos Estados Unidos, atribuindo responsabilidade maior às decisões internas do que a fatores externos. Seu chamado a uma renovação econômica enfatiza a necessidade de um comprometimento com soluções que verdadeiramente revitalizem o país e sua população.

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