Trump Enfrenta Colapso Surpreendente na Indústria de Petróleo e Gás!

Neste sábado, foi anunciado que a China interrompeu completamente a compra de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos em março de 2025. Essa é uma decisão sem precedentes desde junho de 2022 e representa um novo desenvolvimento na relação comercial entre os dois países.

De acordo com dados alfandegários, as exportações de gás dos EUA para a China já enfrentavam uma queda significativa no início deste ano. Em janeiro, os Estados Unidos enviaram 194.200 toneladas de GNL, totalizando US$ 125,4 milhões. Em fevereiro, esse número despencou para 65.800 toneladas, equivalendo a US$ 31,4 milhões. Em março, os Estados Unidos deixaram de figurar como fornecedores, não exportando mais nenhum volume de gás para a China.

Em resposta a essa interrupção, a China aumentou significativamente suas importações de GNL de países vizinhos. Por exemplo, as exportações da Indonésia para a China aumentaram em 70% em relação ao mês anterior, totalizando um valor de US$ 330,7 milhões. A Austrália também registrou um aumento de 18% em suas vendas, alcançando US$ 778,4 milhões. Ademais, Brunei, que anteriormente havia interrompido seus envios, voltou a exportar para a China, reportando um volume de US$ 51 milhões.

Um dos desafios enfrentados pelos EUA é a dificuldade em encontrar novos mercados para gases como etano e propano. A falta de diversificação das exportações para esses produtos torna ainda mais evidente a dependência do mercado chinês. Especialistas do setor afirmam que é crucial para as indústrias de ambos os países encontrarem um meio de continuar essa troca comercial, já que uma considerável parte do propano dos EUA não possui outro destino viável além da China.

Essa mudança no mercado também abre oportunidades para outros exportadores de hidrocarbonetos, como Rússia e Venezuela, que podem se beneficiar do redirecionamento das importações chinesas.

A interrupção das compras de GNL pelos Estados Unidos destaca uma nova fase nas relações comerciais entre os dois países e reflete as dinâmicas do mercado de energia global. À medida que a China reconfigura suas fontes de suprimento, o cenário se torna mais competitivo para outros fornecedores de gás ao redor do mundo.

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