O São Paulo enfrenta um desafio financeiro significativo ao considerar a demissão do técnico Luís Zubeldía. Para desligar o treinador, o clube teria que arcar com uma multa rescisória de aproximadamente R$ 5,7 milhões, um valor que pesa em um orçamento já comprometido. A atual situação financeira do Tricolor é preocupante, com um déficit de cerca de R$ 300 milhões e uma dívida total que beira os R$ 1 bilhão. Isso impede qualquer aumento na folha salarial, sendo necessário, na verdade, cortar cerca de R$ 3 milhões mensais.
A pressão em torno do futuro de Zubeldía se intensifica, especialmente com o risco de perder o técnico Dorival Júnior para o Corinthians. Dorival é visto como um nome altamente valorizado pelos torcedores, mas sua volta ao São Paulo só seria viável com um pagamento acima de R$ 2,5 milhões, incluindo os membros de sua comissão técnica. O presidente do clube, Julio Casares, está ciente do possível desgosto da torcida se Dorival se transferir para um rival e o time enfrentar dificuldades nas próximas partidas da competição.
Caso a situação de Zubeldía se torne insustentável e Dorival não retorne, o São Paulo pode considerar Fernando Diniz como uma alternativa. Durante o Campeonato Paulista, houve negociações iniciais entre Casares e o empresário de Diniz, mas uma reação negativa entre os torcedores impediu que o acordo se concretizasse.
Neste momento, a prioridade do clube parece ser a manutenção de Zubeldía, cuja permanência é vital, especialmente considerando que seu contrato se encerra em dezembro. O desafio é equilibrar a administração financeira do clube com a necessidade de resultados dentro de campo.
Enquanto isso, a torcida se mobiliza em torno do futuro do time, clamando por decisões que realmente façam a diferença e possam conduzir o clube a melhores desempenhos nas competições. As expectativas são altas, e a situação será monitorada de perto por todos os envolvidos, já que o sucesso do São Paulo depende tanto da gestão interna quanto da performance do time em campo.
