
Dorival Júnior, que recentemente deixou a seleção brasileira, expressou que, no momento, não pretendia assumir outro clube, buscando um período de descanso após essa experiência. Ele tinha a intenção de permanecer na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até a Copa do Mundo de 2026.
No entanto, a situação mudou quando o Corinthians se interessou por seu trabalho. Inicialmente relutante, Dorival foi convencido pelo diretor Fabinho Soldado, que fez uma visita pessoal a Florianópolis para discutir a proposta após Tite se afastar por problemas de saúde.
A abordagem de Soldado trouxe segurança a Dorival, que passou a ver a possibilidade de um trabalho duradouro à frente do time, mesmo ciente dos desafios políticos enfrentados pelo presidente Augusto Melo. O diretor garantiu que tinha total apoio da diretoria, algo que aumentou a confiança do treinador.
Outro fator que influenciou na decisão de Dorival foram os atrativos financeiros da proposta. Ele percebeu que o Corinthians conta com mais condições de lutar por títulos em comparação ao Santos, o que o motivou ainda mais a aceitar o desafio.
Dorival Júnior, por sua vez, deixou claro que ainda tem a intenção de retornar ao Santos no futuro, mas espera que seja em um momento mais favorável para o clube, que havia considerado o treinador como uma opção principal para sua comissão técnica.
Por outro lado, o Santos, após a saída de Dorival, também tentou contatar outros técnicos renomados, mas enfrentou recusas de nomes como Tite, Jorge Sampaoli e Luis Castro. Além disso, sondagens por André Jardine, Emiliano Díaz, Tata Martino e Thiago Motta não avançaram. Enquanto isso, o interino César Sampaio busca a oportunidade de ser efetivado no cargo, aguardando desdobramentos em meio à instabilidade na busca por um novo comandante.
Essa movimentação no cenário do futebol mostra não apenas os desafios que os clubes enfrentam, mas também as considerações pessoais e profissionais que os treinadores precisam fazer ao decidir sobre suas carreiras.