Aliados Revelam: Collor Desafia Estigmas ao Negar Doenças!

Aliados do ex-presidente Fernando Collor acreditam que ele tentou evitar um “estigma social” ao negar, durante uma audiência de custódia, ter doenças ou tomar medicações com regularidade. Essa afirmação contradiz a defesa, que solicitou prisão domiciliar para Collor, citando sua idade de 75 anos e comorbidades como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

Pessoas próximas a Collor afirmam que ele sempre foi discreto sobre seu tratamento, buscando proteger sua imagem pública. No entanto, as condições de saúde do ex-presidente podem ser comprovadas por laudos médicos e receitas.

Collor é acompanhado pelo neurologista Rogério Tuma, que recentemente também assistiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma cirurgia para tratar de uma hemorragia na cabeça.

O ex-presidente foi preso no aeroporto de Maceió, Alagoas, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa de Collor, que foi condenado a cumprir pena de oito anos e dez meses por sua participação em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, atualmente conhecida como Vibra.

A audiência de custódia foi realizada pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha. Durante a sessão, o magistrado questionou Collor sobre seu estado de saúde, ao que ele respondeu que não tinha nenhuma doença e não tomava medicamentos regularmente.

Moraes solicitou que a direção do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, onde Collor está detido, informe em 24 horas se tem condições adequadas para tratar da saúde do ex-presidente, levando em conta os argumentos apresentados pela defesa. Após essa manifestação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deverá enviar sua análise ao ministro, que tomará uma decisão somente após receber esses pareceres.

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