
Lula e Assange: Encontro Surpreendente Que Pode Mudar o Jogo!
Na última sexta-feira, dia 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou em Roma com Julian Assange, o jornalista e programador australiano conhecido como fundador do WikiLeaks. O encontro não estava previsto na agenda oficial divulgada pelo governo, mas foi posteriormente comentado pelo presidente em suas redes sociais.
Lula mencionou que a conversa abordou aspectos relacionados à proteção dos direitos fundamentais e trouxe à tona o apoio do papa Francisco à liberdade de expressão e à defesa da democracia. O presidente destacou que, após um encontro do papa com a família de Assange em 2023, a campanha internacional por sua libertação ganhou novo impulso.
Durante o encontro, Lula expressou sua satisfação ao verificar que Assange está em boas condições de saúde e está se reerguendo em sua vida pessoal e profissional. Ele elogiou Assange, ressaltando sua importância na luta por transparência e pelos direitos humanos, considerando-o um exemplo para aqueles que defendem a liberdade de imprensa.
Lula estava em Roma para o funeral do papa Francisco, um evento que reuniu líderes políticos e religiosos de várias partes do mundo para prestar homenagens ao pontífice.
### Quem é Julian Assange?
Julian Assange é um jornalista e programador australiano que ganhou notoriedade como o criador do WikiLeaks, plataforma lançada em 2006 com o objetivo de divulgar documentos confidenciais e denúncias de interesse público. O WikiLeaks se destacou por oferecer um espaço seguro para que informantes anônimos pudessem compartilhar informações sensíveis sobre abusos cometidos por governos e empresas.
O auge da notoriedade do WikiLeaks ocorreu entre 2010 e 2011, quando foram divulgados documentos sigilosos do governo dos Estados Unidos. Um dos casos mais impactantes foi o vídeo “Collateral Murder”, que mostrava um ataque aéreo dos EUA gerando vítimas civis no Iraque.
Após essas revelações, Assange passou a enfrentar uma série de pressões judiciais. Em 2010, ele foi alvo de um pedido de extradição da Suécia, que alegou ser uma estratégia para mandá-lo aos Estados Unidos. Para evitar essa extraditação, Assange se refugiou na Embaixada do Equador em Londres em 2012.
Em 2019, o governo equatoriano revogou seu asilo, permitindo sua prisão pela polícia britânica. Desde então, ele enfrenta um pedido de extradição dos EUA por crimes relacionados à divulgação dos documentos secretos e à alegação de conspiração para obter informações sigilosas.
Durante seu tempo na prisão, Assange teve apoio de diversas organizações de direitos humanos, jornalistas e até figuras políticas em sua campanha pela libertação. Atualmente, ele busca reconstruir sua vida pessoal e profissional após anos de embates legais e diplomáticos.