Minas Gerais Enfrenta Emergência: Surge Crescente de Doenças Respiratórias!

O Governo de Minas Gerais declarou, em 2 de maio, uma situação de emergência em saúde pública devido ao aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado. A medida, assinada pelo governador, tem validade de 180 dias e busca enfrentar a crescente incidência da doença, especialmente em crianças menores de 5 anos, que têm apresentado taxas de hospitalização acima da média em várias regiões, incluindo Montes Claros, Governador Valadares, Januária, Diamantina, Coronel Fabriciano e a capital, Belo Horizonte.

O decreto menciona a urgência de reorganizar a rede de atendimento e intensificar as ações de vigilância e prevenção. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) será responsável por estabelecer diretrizes para implementar essas medidas e pode emitir normas complementares conforme necessário.

Um dos pontos principais da ação emergencial é a criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde por SRAG (COE-Minas-SRAG), que terá a missão de coordenar e monitorar as atividades durante esse período crítico. Até 26 de abril, o estado registrou cerca de 26.800 internações e 397 mortes devido a SRAG neste ano, com a maior parte dos pacientes internados sendo crianças de até 1 ano e idosos acima de 60 anos.

### Situação na Capital

Belo Horizonte, por sua vez, também declarou emergência em saúde pública na última quarta-feira, 30 de abril, em resposta ao aumento de doenças respiratórias no município. A prefeitura observou um crescimento na busca por internações hospitalares, particularmente entre crianças de 1 a 4 anos. Entre 23 e 29 de março, foram feitas 123 solicitações de internação, mas esse número saltou para 278 entre 20 e 26 de abril. Para atender à demanda crescente, a cidade anunciou a abertura de 30 novos leitos de enfermaria pediátrica, sendo 20 no Hospital Odilon Behrens e 10 no Hospital da Baleia.

É um momento crucial para a saúde pública em Minas Gerais, e as autoridades estão trabalhando diligentemente para garantir que os serviços de saúde possam atender às necessidades da população. A mobilização e a conscientização são essenciais para enfrentar esse desafio e proteger as crianças e os grupos mais vulneráveis.

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