
Descubra os Novos Reajustes dos Planos de Saúde Coletivos para 2025: O Que Cada Operadora Está Mudando!
Neste mês, novos reajustes dos planos de saúde coletivos por adesão começam a vigorar, afetando pequenas e médias empresas (PMEs) e microempreendedores individuais (MEIs). Segundo análises de especialistas financeiros, os aumentos médios estão previstos para serem de três a quatro pontos percentuais menores em comparação ao ciclo anterior, com validade até abril de 2026.
Ao contrário dos planos individuais, cujos reajustes são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos coletivos por adesão, que abrangem contratos com até 29 beneficiários, não têm um índice máximo definido pela ANS. Nesse modelo, cada operadora determina o percentual de aumento com base nos custos assistenciais dos períodos anteriores, especialmente observando o índice de sinistralidade. Este índice reflete a proporção entre os gastos com atendimentos e a arrecadação das mensalidades.
Com a resolução normativa que entrou em vigor, todos os contratos com até 30 beneficiários agora são considerados um único agrupamento de risco. Isso garante que os reajustes sejam uniformes entre todos os clientes dessa faixa, visando equilibrar a negociação entre operadoras e contratantes, além de oferecer maior previsibilidade em relação aos aumentos.
Para o ciclo de 2025/2026, os principais reajustes das operadoras de planos de saúde para PMEs foram listados, mostrando uma tendência de redução nos percentuais. Essa diminuição é reflexo da normalização dos índices de sinistralidade pós-pandemia.
Enquanto algumas operadoras, como Unimed Nacional e Amil, mantêm níveis de sinistralidade elevados devido a compromissos com tratamentos não cobertos por contrato, a maioria demonstra uma tentativa de equilíbrio nas tarifas. Os relatórios indicam que a ANS está considerando alterações no modelo regulatório, como aumentar o agrupamento de risco para incluir até 400 beneficiários por contrato, o que poderia afetar a forma como são calculados os preços.
Além disso, discute-se a definição de uma meta mínima de sinistralidade de 72% para justificar reajustes em planos corporativos. Se essa medida for aprovada, ela representaria uma redução em relação ao limite atual de 75%. Contudo, ainda não há um cronograma definido para a implementação dessas mudanças.
Entre as propostas que foram analisadas, estava a limitação da coparticipação do beneficiário a um máximo de 30% do valor dos procedimentos. Contudo, essa proposta foi suspensa para uma análise mais aprofundada, com a intenção de preservar a viabilidade financeira de planos com coparticipação, que são vistos como uma alternativa acessível para muitos usuários.
Por outro lado, algumas operadoras têm se destacado em desempenho no mercado. Por exemplo, a SulAmérica, que mostrou melhora operacional e menores taxas de cancelamento, conseguiu reduzir seu reajuste de 19,67% para 15,23%, atraindo a atenção positiva do setor. Bradesco Saúde também demonstrou resiliência, aplicando um reajuste de 15,11%, mesmo enfrentando pressões inflacionárias sobre os custos assistenciais.
Essas movimentações indicam que o cenário dos planos de saúde coletivos por adesão está em transformação, com impactos diretos para PMEs e MEIs. O mercado parece se ajustar e buscar um equilíbrio que beneficie tanto os prestadores de serviços quanto os beneficiários, Atendendo assim a uma crescente demanda por serviços de saúde sustentáveis e acessíveis.