O Santos Futebol Clube agora tem até o dia 2 de junho para recorrer de uma decisão relacionada ao técnico Pedro Caixinha. Nos últimos dias, não houve contato entre o clube e o treinador ou seus representantes legais. Informações indicam que Caixinha se sente maltratado pelo clube.
A situação é delicada para o Santos, que tenta ganhar tempo, já que enfrenta dificuldades financeiras e vê o treinador irredutível em suas exigências de acordo. A rescisão do contrato foi feita de forma unilateral, o que complicou ainda mais as negociações.
Segundo pessoas próximas a Caixinha, a única proposta feita pelo Santos seria um pagamento parcelado em três anos. Contudo, o contrato estipula que a rescisão deveria ser quitada em até 10 dias após a saída, de forma à vista. O Santos, por sua vez, alega que buscou um parcelamento em condições mais favoráveis, mas sem sucesso. Em declarações, o presidente do clube afirmou que o acordo estava próximo e que Caixinha havia enviado uma mensagem cordial, algo que o treinador nega.
Embora o Santos reconheça os problemas financeiros, o clube acredita que a situação está sob controle, uma vez que o caso deve demorar na Justiça. Essa situação é distinta da dívida com o clube português Arouca, referente a João Basso, que está sob a pressão da FIFA para pagamento de R$ 16 milhões em 45 dias.
A rescisão de Pedro Caixinha gerou um debate interno no Santos. O CEO do clube foi pressionado sobre o alto valor da multa rescisória e as condições de pagamento em caso de demissão. O dirigente defendeu a decisão, argumentando que Caixinha estava em tratativas com outro clube, enquanto enfatizava que o Santos não tinha conseguido contratar outros treinadores.
O desenrolar dessa situação promete ser complicado, mas o Santos continuará a trabalhar para resolver a questão de forma que não comprometa ainda mais suas finanças. É uma fase de desafios, onde o clube busca encontrar soluções viáveis que possam atender tanto às exigências de Caixinha quanto à sua própria realidade financeira.
