
Lançamento de “Baila, Vini” e Reações
Na última quinta-feira (15), o documentário “Baila, Vini” foi lançado na Netflix, e rapidamente se tornou um dos assuntos mais discutidos no mundo do futebol europeu. O filme narra a trajetória de Vinicius Junior, desde seu nascimento até seu ascenso ao estrelato no Real Madrid.
No entanto, a produção gerou descontentamento entre torcedores rivais, especialmente aqueles do Barcelona. Muitos têm utilizado as redes sociais para criticar o documentário e até organizar ações para reduzir sua classificação. Um dos movimentos convoca os fãs a avaliar o filme com a nota mínima no IMDb, citando a insatisfação por seu conteúdo. Até o último sábado (17), a avaliação do documentário havia caído para 2,2 de 10.
Convocação para a Torcida
Em resposta à campanha negativa, torcedores do Flamengo foram incentivados a dar uma nota positiva ao filme para contrabalançar as ações adversárias. A ideia é que os fãs acessem o IMDb e ajudem a elevar a classificação de Vinicius, considerado por muitos como um dos melhores jogadores do mundo.
Racismo e Controvérsias
O lançamento do documentário coincidiu com uma festa de comemoração do Barcelona, onde um torcedor vestiu uma camisa do Real Madrid com um nome pejorativo para zombar de Vinicius. Ele ainda pintou o rosto, perpetuando uma prática racista conhecida como “Black Face”. Essa atitude gerou indignação nas redes sociais e lembrou os desafios de racismo enfrentados por Vinicius nos estádios espanhóis.
Criticar ou ridicularizar a identidade de alguém não é aceitável, e isso reforça a necessidade de combater o racismo no esporte e na sociedade.
A Reação do Valencia
Além dos torcedores do Barcelona, o Valencia também manifestou sua indignação com o conteúdo do documentário. O clube anunciou que está considerando processar a Netflix devido à inclusão de cenas relacionadas a um episódio racista ocorrido em seu estádio, onde Vinicius foi alvo de ofensas. O Valencia contesta a interpretação de que ele foi chamado de “mono” (macaco), afirmando que a palavra utilizada foi “tolo”.
Essas polêmicas em torno do documentário destacam não apenas a rivalidade no futebol, mas também questões mais amplas sobre preconceito e respeito no esporte. O ambiente deve ser um espaço seguro e acolhedor para todos, independentemente de suas origens.