Dólar em Alta: Ajustes de Posições e Olhos no Fiscal dos EUA!

Desempenho do Dólar no Brasil

Em um dia sem notícias significativas, o dólar apresentou leve alta no Brasil, fechando a terça-feira com um aumento de 0,23%, cotado a R$5,6677. Esse movimento ocorreu em meio a ajustes de posições por parte dos investidores, após a queda da moeda norte-americana no dia anterior, impulsionada por preocupações sobre o déficit fiscal dos Estados Unidos.

Cotação do Dólar

Na B3, às 17h05, o dólar para junho, o contrato mais negociado, subiu 0,34%, alcançando R$5,6840. Ao longo do mês, a divisa acumulou uma leve desvalorização de 0,15%.

Cotação Atual:

  • Dólar Comercial:

    • Compra: R$5,667
    • Venda: R$5,667
  • Dólar Turismo:
    • Compra: R$5,873
    • Venda: R$5,693

Análise do Mercado

Na segunda-feira, o dólar havia depreciado 0,25% em relação ao real, influenciado pelo rebaixamento da classificação de crédito dos EUA pela agência Moody’s. Na terça-feira, a moeda começou a jornada oscilando em baixa, mas rapidamente se recuperou, refletindo uma correção de mercado. Investidores utilizaram a oportunidade para realizar lucros após a queda anterior.

Thiago Avallone, especialista em câmbio, sugeriu que a correção era esperada, considerando a perda de força do dólar na véspera devido ao rebaixamento da nota dos EUA. Essa situação gerou uma pressão adicional sobre a economia americana.

A realização de lucros foi citada como justificativa para a alta das taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) no mesmo dia.

No início da sessão, o dólar atingiu um mínimo de R$5,6422, uma queda de 0,22%, mas subsequente a máxima de R$5,6842 foi registrada às 15h51, quando operadores estavam encerrando suas atividades do dia.

Contexto Internacional

No cenário internacional, o dólar apresentou desvalorização frente a várias moedas fortes, refletindo as preocupações persistentes com a situação fiscal dos EUA. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve no Capitólio para pressionar parlamentares a resolverem divergências em um projeto de corte de impostos, o que poderia potencialmente aumentar a dívida federal em até US$5 trilhões.

Pela manhã, o Banco Central do Brasil vendeu a totalidade de 8.878 contratos de swap cambial tradicional, visando a rolagem do vencimento programado para 2 de junho de 2025.

Resumo

Dessa forma, o desempenho do dólar no Brasil é influenciado tanto por fatores internos quanto externos, com movimentações de mercado refletindo preocupações econômicas e ajustes financeiros por parte dos investidores. O monitoramento contínuo das condições fiscais e políticas atinge diretamente a confiança no dólar, reiterando a importância desse indicador nas decisões de investimento.

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