
Por que o Santos não começou bem na Série A 2025?
O início do Santos na Série A de 2025 tem sido motivo de preocupação para torcedores e especialistas. Após promessas de reestruturação, o desempenho em campo não atendeu às expectativas. O clube alcançou apenas 5 pontos nas primeiras oito rodadas, ocupando a zona de rebaixamento, o que é alarmante para uma equipe tão tradicional no futebol brasileiro.
Desafios na Temporada
Um dos principais fatores para esse início difícil é a falta de entrosamento e consistência tática. O ataque é um dos piores do campeonato, com apenas 7 gols marcados, e as lesões de jogadores chave, como Neymar, apenas complicam a situação. Sua ausência não apenas afeta a performance, mas também gera uma pressão extra, com o jogador sendo frequentemente mencionado na mídia por questões fora de campo.
A instabilidade no comando técnico também tem sido um obstáculo. O Santos já trocou de treinador duas vezes em menos de cinco meses, refletindo uma falta de continuidade e uma identidade de jogo que ainda não foi estabelecida. O atual treinador, Cleber Xavier, está tentando encontrar um equilíbrio, mas a falta de resultados expressivos ainda persiste.
Falta de Criatividade no Ataque
Outro grande problema do Santos neste início de campeonato é a previsibilidade no setor ofensivo. A equipe depende excessivamente das jogadas individuais de Yeferson Soteldo, o que a torna fácil de anular. Quando Soteldo é bem marcado, o ataque praticamente desaparece, evidenciando a falta de alternativas no meio-campo. Jogadores como Thaciano e outros têm dificuldades em assumir protagonismos, o que destaca a dependência excessiva de um único atleta.
Desequilíbrio no Elenco
O plantel do Santos é numeroso, mas apresenta um sério desequilíbrio, especialmente em posições chaves como a do meio-campo ofensivo. O time carece de jogadores criativos que possam articular as jogadas entre defesa e ataque. Enquanto muitos jogadores têm características defensivas, a escassez de atletas com perfil criativo compromete o potencial de ataque.
Além disso, a falta de um “camisa 10” autêntico e a limitação nas opções criativas têm feito o time depender de improvisações. Isso não só torna o jogo previsível, mas também dificulta a capacidade de adaptação diante de adversários mais organizados.
Conclusão
Para que o Santos possa reverter esse cenário negativo, será crucial agir na próxima janela de transferências. É necessário buscar reforços que tragam criatividade, visão e inteligência ao setor ofensivo. Sem essas mudanças, o clube corre o risco de permanecer estagnado e longe das metas que foram definidas para a temporada. A estabilidade no comando técnico e um plano esportivo sólido também são fundamentais para a recuperação e o sucesso a longo prazo.