
A abordagem do time visa promover melhorias gradativas e apresentar novos conceitos de forma controlada. A avaliação da comissão técnica e da diretoria é positiva, com uma evolução notável.
Um dos focos iniciais foi a defesa. Desde o amistoso contra o RB Leipzig, o Santos sofreu apenas três gols em seis partidas. No entanto, a dificuldade de marcar se refletiu nas estatísticas, com a equipe anotando apenas dois gols nesse período.
Para os próximos jogos, especialmente contra Botafogo (em casa) e Fortaleza (fora), a prioridade é conquistar pontos de qualquer maneira. Com reforços disponíveis e mais tempo para treinar durante o Super Mundial de Clubes, as expectativas para o segundo semestre são altas.
O sistema defensivo adotado é de marcação zonal, com pressão alta adaptada conforme o adversário. A formação tática básica utilizada é um 4-1-3-2. A equipe tem se mostrado sólida, com notable progresso nos conceitos defensivos e no trabalho em grupo. Jogadores como Luan Peres e Souza têm evoluído individualmente, e há uma boa integração entre os setores.
O treinador destaca que muitos jogadores estão voltando de lesão, o que torna o equilíbrio na equipe desafiador. Ele alerta que o momento atual é de pressão e que o Botafogo é um adversário forte, com conquistas recentes. A equipe precisa do apoio da torcida, e é fundamental priorizar vitórias, mesmo que isso signifique sacrificar um pouco da performance.
Identificando que já houve chances perdidas em jogos anteriores, como as finalizações de Neymar e Thaciano, o treinador enfatiza a importância de ser mais pragmático e eficiente no ataque. O controle do jogo tem melhorado, mas ainda há espaço para dominar mais as partidas.
Por fim, a torcida do Santos tem demonstrado frustração pelo rebaixamento e pelas últimas temporadas sem conquistas significativas. Essa pressão pode refletir na performance da equipe e na paciência em relação ao trabalho do treinador, Cleber Xavier.