Polêmica em São Paulo: Justiça libera mulher que ofendeu homem com insulto homofóbico!
A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Adriana Catarina Ramos de Oliveira, que foi presa após realizar xingamentos homofóbicos a um homem em uma cafeteria no Shopping Iguatemi, na zona oeste da cidade. Ela está proibida de retornar ao local, onde o incidente ocorreu.
A audiência de custódia, realizada no domingo, resultou em medidas cautelares que Adriana deve cumprir. Essas medidas incluem:
1. Proibição de frequentar o shopping onde ocorreu o incidente e onde trabalha a vítima.
2. Comparecimento mensal ao Juízo para informar sobre suas atividades e atualizar seu endereço, se necessário.
3. Manter o endereço atualizado junto à Vara competente, informando imediatamente qualquer mudança.
4. Proibição de deixar a comarca de residência por mais de oito dias sem comunicação prévia ao Juízo, sob pena de revogação da liberdade provisória.
De acordo com testemunhas, o desentendimento começou quando Adriana estava gritando com uma atendente da cafeteria. Um homem, que estava acompanhado de familiares, pediu que ela se acalmasse. A partir desse momento, Adriana começou a ofendê-lo com insultos. Uma testemunha relatou que ela chamou o homem de “bicha nojenta”, “nojento”, “pobre” e “assassino”, atacando-o enquanto ele estava na companhia de um bebê de um ano.
Nos vídeos que circularam nas redes sociais, Adriana afirmou que enfrenta problemas de saúde e precisa tomar remédios para dor, o que parece ter sido apresentado como uma justificativa para seus comportamentos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ambas as partes foram à delegacia, onde testemunhas confirmaram a versão da vítima. O caso foi registrado como injúria e a mulher permaneceu à disposição da Justiça.
O Shopping Iguatemi lamentou o ocorrido e ressaltou que está à disposição das autoridades. Em nota, o empreendimento reforçou seu compromisso com o respeito à diversidade e repudiou quaisquer atos de discriminação e intolerância.
Este incidente destaca a importância do respeito e da convivência pacífica em espaços públicos, além da necessidade de ações que promovam a inclusão e combate a qualquer forma de discriminação.
