Rússia Ignora G7 e Foca em Poderosa Aliança com o G20!

O governo da Rússia declarou recentemente que não tem interesse em retornar ao G7, um dos grupos que reúne as sete maiores economias do mundo. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o G7 perdeu muita relevância no atual cenário global. Em vez disso, a Rússia demonstra um maior interesse em colaborar no âmbito do G20, um fórum que inclui um número maior de países e que, segundo Peskov, melhor representa as principais economias em crescimento do mundo.

As declarações de Peskov surgiram após a sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que seria positivo o retorno da Rússia ao G7, fazendo com que o grupo fosse novamente chamado de G8. A Rússia foi excluída do G7 em 2014, após a anexação da Crimeia, um ato que muitos países ocidentais consideraram ilegal. Desde então, Trump já manifestou sua opinião a favor da reintegração da Rússia, mas essa ideia não recebeu muito apoio entre seus aliados.

Peskov enfatizou que o G7 agora reúne países que, em sua opinião, não são mais líderes em diversas áreas, como crescimento econômico e social. Ele argumentou que outras regiões do mundo estão se tornando mais relevantes nesse sentido. Com isso, a Rússia busca um “trabalho construtivo” no G20, que é visto como um espaço mais representativo das economias em ascensão.

Atualmente, o G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia. A Rússia foi membro do G8 de 1997 até sua exclusão em 2014, um período de 17 anos em que fez parte deste importante grupo de discussões econômicas e políticas globais.

Essa posição da Rússia reflete uma estratégia de maior alinhamento com países que estão emergindo como potências econômicas, buscando influenciar debates que abrangem um número mais amplo de nações. O G20, por sua vez, trata de assuntos financeiros e econômicos de forma mais inclusiva, o que pode ser um fator atraente para a Rússia nesse momento.

Com essas mudanças no cenário internacional, é interessante acompanhar como as relações entre os países e os blocos econômicos vão evoluir e qual será o impacto sobre a economia e a política global.

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