
Banco do Brasil Surpreende com Lucro Ajustado de R$ 9,58 Bilhões no 4º Trimestre!
O Banco do Brasil (BB) registrou um desempenho notável no quarto trimestre de 2024, alcançando um lucro líquido ajustado de R$ 9,580 bilhões, o que representa um aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior e de 1,5% em comparação com o mesmo período de 2023. Ao longo do ano, o lucro totalizou R$ 37,896 bilhões, apresentando um crescimento de 6,6%. Esse resultado foi ligeiramente acima das expectativas do mercado, que projetavam um lucro em torno de R$ 9,497 bilhões para o trimestre.
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, destacou que este resultado é reflexo da eficácia da estratégia implementada e da disciplina na sua execução, afirmando que o crescimento do crédito continuará ocorrendo de forma sustentável, atendendo às necessidades da sociedade brasileira.
No que diz respeito à margem financeira bruta, o BB reportou um total de R$ 26,791 bilhões, um aumento de 3,6% em relação ao trimestre anterior e de 4% em comparação ao mesmo período do ano passado. As receitas financeiras provenientes de operações de crédito cresceram 4,8% no trimestre, atingindo R$ 37,102 bilhões. O resultado de tesouraria foi de R$ 11,791 bilhões, apresentando um crescimento de 8,5% em relação ao trimestre anterior, mas uma redução de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa também mostraram um decréscimo de 8,2% em relação ao terceiro trimestre e de 7,2% em comparação ao quarto trimestre de 2023, totalizando R$ 9,263 bilhões. Contudo, o índice de cobertura para novos créditos em atraso ficou em 88,7%, resultando em um índice global de cobertura de 171,3%, abaixo dos 196,7% registrados no ano anterior.
A carteira de crédito do BB atingiu R$ 1,279 trilhão em dezembro, com um crescimento de 6,1% em relação ao trimestre anterior e de 15,3% em um ano. No segmento de pessoa física, as operações somaram R$ 336,018 bilhões, registrando avanços de 2,4% e 7,3%, respectivamente. Já para as pessoas jurídicas, o total alcançou R$ 461,070 bilhões, com crescimento de 9,4% no trimestre e de 18% ao longo do ano. No agronegócio, a carteira de crédito chegou a R$ 397,710 bilhões, com aumentos de 2,9% e 11,9%.
O crescimento na carteira de crédito para pessoas jurídicas foi impulsionado principalmente por operações de investimento, que aumentaram 6,2%, e recebíveis, que subiram 36%. O crédito para grandes empresas liderou essa expansão.
A inadimplência no Banco do Brasil foi de 3,3% em dezembro de 2024, mantida em relação ao trimestre anterior, mas superior aos 2,9% registrados em dezembro de 2023. No setor de pessoa física, a inadimplência caiu para 4,66%, comparada a 5,03% em setembro e 4,79% ao final de 2023. Para pessoas jurídicas, o índice foi de 3,51%, levemente abaixo dos 3,58% registrados em setembro e um pouco acima dos 3,37% do ano anterior. No agronegócio, a inadimplência subiu para 2,45%, após ter registrado 1,97% no trimestre anterior e 0,96% um ano antes.
Para 2025, o Banco do Brasil apresentou projeções otimistas, estimando que o lucro deve estar entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões. A margem financeira bruta deve variar de R$ 111 bilhões a R$ 115 bilhões, enquanto a carteira de crédito pode avançar de 5,5% a 9,5%. Para o crédito destinado a pessoas físicas, a expectativa é de uma expansão entre 7% a 11%, enquanto para pessoas jurídicas, a previsão é de um crescimento de 4% a 8%. No agronegócio, o banco estima que o financiamento deve crescer entre 5% e 9%.
Esses resultados evidenciam a robustez do Banco do Brasil e sua capacidade de adaptação em um cenário econômico dinâmico, destacando seu papel vital no sistema financeiro brasileiro e sua contribuição para o crescimento econômico do país.