
China Responde com Habilidade às Provocações dos EUA: O Que Está em Jogo?
China Responde a Críticas sobre sua Capacidade Militar
Na quinta-feira, 25 de abril de 2025, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Zhang Xiaogang, fez declarações importantes em resposta a recentes comentários de autoridades dos Estados Unidos sobre a capacidade militar da China. Zhang ressaltou que o foco da China está em seu próprio desenvolvimento e crescimento.
Estes comentários surgem após os Estados Unidos terem enviado um destróier para o estreito de Taiwan, uma ação considerada provocadora e que desafia a soberania da China, assim como o princípio de Uma Só China.
Analistas ocidentais, no entanto, levantaram a hipótese de que o aumento das capacidades de defesa da China poderia ser uma fonte de provocação para os EUA. Em coletiva de imprensa, Zhang expressou sua esperança de que os EUA não vejam a situação como uma "perseguição" e evitem usar outros países como justificativa.
Além disso, Zhang criticou a maneira como alguns setores nos EUA percebem o Exército chinês, sugerindo que isso reflete uma visão distorcida que alimenta a narrativa de uma "ameaça militar chinesa". Ele argumentou que essa percepção pode prejudicar as relações militares entre os dois países.
O porta-voz defendeu um desejo comum de coexistência pacífica entre China e Estados Unidos, enfatizando que não deveria haver conflito ou confronto. Ele acredita que esse é um objetivo compartilhado por povos de diferentes nações ao redor do mundo.
Essas declarações seguiram-se a comentários do Secretário de Defesa dos EUA e do comandante do Comando Indo-Pacífico, que afirmaram que a China está superando os EUA em produção naval e que possui a capacidade de desafiar a superioridade aérea dos EUA na região do Indo-Pacífico. Além disso, mencionaram que os mísseis hipersônicos da China poderiam representar uma ameaça significativa, com a capacidade de atingir navios de guerra em um curto espaço de tempo.
Esses desenvolvimentos destacam a complexidade das relações entre as potências mundiais e a necessidade de comunicação e entendimento mútuo para evitar mal-entendidos e aumentar a segurança regional.