Choque no Mercado: iPhone Pro Max pode chegar a impressionantes US$ 2.300 nos EUA!

A expectativa é de que o aumento das tarifas sobre produtos importados, especialmente os eletrônicos, impacte significativamente os preços nos Estados Unidos. Grande parte dos eletrônicos vendidos no país, incluindo os iPhones, é produzida na Ásia, onde as tarifas sofreram elevações consideráveis.

Para os consumidores, isso pode resultar em aumentos de preços alarmantes. É estimado que o preço de um iPhone 16 básico, por exemplo, possa subir de US$ 799 para cerca de US$ 1.142, representando um reajuste de 43%. Este impacto é amplamente discutido, considerando que o iPhone 16 Pro Max, com 1 terabyte de armazenamento, poderia passar de US$ 1.599 para aproximadamente US$ 2.300.

Embora a Apple esteja diversificando seus fornecedores, particularmente com um aumento na produção na Índia, a maioria dos iPhones ainda é fabricada na China. Com as tarifas atuais, o custo dos produtos vindos da China foi aumentado em 54%, o que está gerando preocupações sobre a possibilidade de a Apple repassar integralmente esse custo ao consumidor.

Enquanto algumas análises preveem aumentos ainda mais acentuados, outras têm uma perspectiva mais moderada. A estimativa é que um iPhone 16 montado na China possa ter um acréscimo de 29%, enquanto os modelos montados na Índia poderiam subir em torno de 12%. Já o Apple Watch, que é produzido no Vietnã, deve ficar 19% mais caro.

Essas tarifas não afetam apenas os celulares; por exemplo, os servidores fabricados em Taiwan também estão sujeitos a um reajuste de 27%. As incertezas com relação ao aumento de preços são substanciais. Analistas comentam que é difícil prever com precisão o quanto essas tarifas impactarão os lucros das empresas de tecnologia, devido à complexidade das negociações comerciais e dos custos de produção.

Caso a Apple opte por não repassar os aumentos aos consumidores, uma análise sugere que a empresa poderia perder cerca de US$ 34 bilhões em receita por ano. Além disso, a faixa de preço de US$ 999 é uma “barreira psicológica” importante para a empresa, que tem a reputação de oferecer produtos premium.

No caso dos computadores, a situação é semelhante. Parte dos Macs é fabricada na Tailândia, onde os custos aumentaram em 37%. Já os iMacs, que são montados na Irlanda, estão sujeitos a uma tarifa de 20%.

Embora o Brasil seja destacado como uma possível alternativa de produção para a Apple, a tarifa brasileira é de apenas 10%. Porém, o desafio permanece, já que a capacidade de produção local é significativamente menor do que a das fábricas asiáticas.

O cenário é de grande incerteza tanto para as empresas quanto para os consumidores, e os próximos meses serão cruciais para entender como essas mudanças nos preços afetarão o mercado americano de tecnologia e, consequentemente, a experiência do consumidor.

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