
Collor Surpreende com Proposta de Emprego de Salário Mínimo Enquanto Está Preso!
Na empresa Pré-Moldados Empresarial Alagoas, Roberto supervisiona uma equipe de mais de 30 trabalhadores, entre os quais estão 25 ex-detentos. Ele afirma que, em 13 anos de operações, nunca houve qualquer incidente com os 380 reeducandos que passaram pela empresa. A fábrica está localizada no Núcleo Industrial Bernardo Oiticica, um espaço inaugurado em 2010 em colaboração com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa iniciativa é considerada uma referência nacional por proporcionar vantagens às empresas que se instalam dentro do complexo prisional, oferecendo assim oportunidades de trabalho aos detentos. Atualmente, 15 empresas funcionam nesse núcleo.
Para conseguir uma proposta de trabalho, é necessário que os advogados de Collor solicitem sua transferência para o Núcleo Ressocializador da Capital, um presídio que se destaca por abrigar apenas presos com bom comportamento e que estão empregados. Esse local é visto como um modelo dentro do sistema penitenciário.
Em comparação, a estrutura desse núcleo é considerada a melhor em relação a outros estabelecimentos prisionais do estado. Por exemplo, o presídio Baldomero Cavalcante, onde Collor se encontra atualmente, tem sido alvo de críticas devido às suas condições precárias.
Inicialmente, Collor não foi alocado em uma cela comum, mas na sala do diretor do presídio, que foi adaptada para recebê-lo. Enquanto isso, estima-se que, em um período de menos de um ano e meio, ele poderá ter o direito de passar para o regime semiaberto, embora tal regime não exista em Alagoas, onde se aplica a prisão domiciliar como alternativa.
Essa abordagem focada em reabilitação através do trabalho é uma tentativa de oferecer uma nova perspectiva para os detentos, promovendo sua reintegração à sociedade de forma produtiva e positiva.