
Conflito Aumenta: Israel Recusa Proposta de Trégua do Hamas Após EUA Chocarem com Resposta ‘Inaceitável’!
O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a contraproposta do Hamas em relação ao plano de trégua proposto pelos Estados Unidos. O enviado especial americano, Steve Witkoff, classificou a resposta do grupo palestino como “inaceitável”. O Hamas, por sua vez, havia declarado que respondeu de forma “positiva” aos termos enviados por Washington, mas com foco em garantir um cessar-fogo permanente e a retirada completa das forças israelenses.
Apesar de Israel ter manifestado concordância com partes da proposta de Witkoff para a libertação de reféns, o Gabinete de Netanyahu reafirmou que o Hamas permanece inflexível em sua recusa. A posição de Israel é clara: continuar as atividades para assegurar o retorno dos reféns e derrotar o Hamas.
A resposta do governo israelense veio rapidamente após a declaração de Witkoff, que escreveu em uma rede social que a contraproposta do Hamas atrasaria possíveis avanços nas negociações. Ele enfatizou que o Hamas deveria aceitar a proposta americana como base para as negociações de proximidade, que poderiam começar na próxima semana. Segundo Witkoff, essa é a única forma de se alcançar um acordo de cessar-fogo de 60 dias nos próximos dias e permitir negociações mais substanciais para um cessar-fogo duradouro.
Não ficou claro quais mudanças o Hamas apontou em relação à proposta original. O formato americano previa uma trégua de 60 dias, onde o Hamas se comprometeria a libertar metade dos reféns ainda na faixa de Gaza, em troca da liberação de prisioneiros palestinos. Durante este período, seriam iniciadas novas negociações com o suporte dos EUA em busca de um fim permanente do conflito.
Em seu comunicado, o Hamas informou que aceitaria libertar 10 reféns israelenses ainda vivos e devolver os corpos de 18 pessoas em troca de um número acordado de prisioneiros. O grupo afirmou que sua proposta visa um cessar-fogo permanente, a retirada completa de Israel da Faixa de Gaza e a garantia de ajuda humanitária.
Os números apresentados pelo Hamas são os mesmos da proposta inicial de Witkoff. Contudo, parece que as novas reivindicações que o Hamas apresenta são semelhantes às que já foram rejeitadas por Israel, incluindo a saída das tropas israelenses de Gaza e um plano para encerrar o conflito, não se limitando apenas a um cessar-fogo.
O Hamas enfrenta uma pressão intensa após os Estados Unidos e Israel anunciarem um acordo preliminar para interromper a guerra por 60 dias. Com a recente intensificação das hostilidades, que resultou em centenas de mortes em Gaza, a situação humanitária é crítica. Qualquer decisão que não leve a uma interrupção do conflito pode ser desastrosa para os palestinos.
No entanto, libertar um grande número de reféns – que o Hamas usa como ferramenta de pressão política – nas condições atuais poderia significar aceitar termos piores do que os já propostos. Isso levaria a incertezas quanto ao futuro do enclave e à segurança do grupo.
Desde que o governo israelense decidiu não avançar nas negociações para o cessar-fogo e intensificou as operações militares em Gaza, a abordagem tem sido claramente dura. A ajuda humanitária foi severamente restringida, e as ações militares aumentaram significativamente. A retórica das autoridades israelenses também se tornou mais agressiva.
Recentemente, quando fontes palestinas expressaram descontentamento com a proposta americana, o ministro da Defesa de Israel afirmou que o Hamas deveria escolher entre aceitar a proposta ou enfrentar a aniquilação. Outro ministro de segurança antecipou-se à resposta palestina, advertindo que não haveria mais justificativas para a resistência e defendendo um ataque com “força total”.
A tensão entre as partes continua alta, enquanto a busca por uma solução para o conflito se torna cada vez mais desafiadora. A situação permanece em atualização à medida que novos desenvolvimentos ocorrem.