Conflito em Alta: Ucrânia Intensifica Ataques à Rússia Antes de Desfile Militar Espetacular!

Drones ucranianos realizaram ataques em Moscou na terça-feira, 6 de maio, pela segunda noite consecutiva, resultando na interrupção das operações em quatro aeroportos da capital russa. Este ataque ocorre em um momento crítico, enquanto Moscou se prepara para um importante desfile militar, que contará com a presença de líderes mundiais, como o presidente da China, Xi Jinping.

De acordo com o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, pelo menos 19 drones foram destruídos ao se aproximarem da cidade durante a noite. Esse incidente se segue a um ataque anterior, no qual quatro drones foram derrubados pelas defesas aéreas russas.

O ataque ocorre poucos dias antes da visita de Xi Jinping a Moscou, programada para a quarta-feira, 7 de maio. O líder chinês participará das celebrações do Dia da Vitória em 9 de maio, um evento significativo na Rússia, onde se comemora a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista. Outros líderes, como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Vietnã, To Lam, também estão entre os convidados.

O Dia da Vitória é uma data emblemática para o presidente russo, Vladimir Putin, que a utiliza para reforçar o apoio popular e exibir o poderio militar do país. Milhares de cidadãos são esperados para um desfile na Praça Vermelha, que homenageia os mais de 25 milhões de soldados e civis soviéticos que perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial.

Após os ataques, algumas celebrações programadas em várias regiões da Rússia foram canceladas por razões de segurança. Em Sebastopol e Krasnodar, os governadores locais anunciaram a suspensão das festividades devido ao risco elevado de novos ataques aéreos. A preocupação com a segurança dos cidadãos foi citada como a principal justificativa para tais decisões.

Recentemente, o presidente Putin havia declarado um cessar-fogo unilateral de três dias na Ucrânia, com o objetivo de coincidir com as comemorações do Dia da Vitória. No entanto, essa proposta foi recebida com ceticismo em Kiev e apelos renovados por um cessar-fogo duradouro por parte da comunidade internacional. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a proposta de trégua, afirmando que estaria disposto apenas a considerar um acordo mais extenso, de pelo menos 30 dias.

Zelensky também fez uma declaração direta aos dignitários que iriam à Rússia para as celebrações, enfatizando que a Ucrânia não poderia ser responsabilizada pelos eventos que ocorrem no território russo devido ao conflito contínuo. O líder ucraniano reiterou que sua nação não participaria da criação de uma atmosfera favorável ao líder russo.

Além disso, houve pedidos de respostas da China em relação a relatos de combatentes chineses sendo capturados na Ucrânia. Pequim negou envolvimento direto e reiterou a orientação aos cidadãos chineses para que evitem participar de conflitos militares.

A Ucrânia tem aumentado o uso de drones para equilibrar suas capacidades frente à superioridade militar russa em diversas áreas. Recentemente, soube-se que a Ucrânia abatou um caça russo no Mar Negro utilizando um drone marítimo, marcando uma nova tática na guerra.

Enquanto isso, fontes ucranianas afirmam que as Forças Armadas mantêm presença na região de Kursk, após anúncios de Moscou sobre a recaptura total da área, demonstrando que a situação permanece volátil e em constante evolução.

Esse contexto de tensão e planejamento militar sublinha um período crítico na relação entre Ucrânia e Rússia, assim como o complexo cenário geopolítico que envolve diversos países alinhados com as duas nações em conflito.

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