Conselheiros do Corinthians Detectam Violação de Estatuto e Planejam Reclamação Impactante!

Um grupo de conselheiros do Corinthians apresentou preocupações sobre a condução do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, alegando que ele não seguiu as normas do estatuto do clube. Os membros dessa oposição à diretoria interina, liderada por Osmar Stabile, argumentam que a Assembleia Geral de sócios deveria ter sido convocada no último sábado (31).

De acordo com a interpretação desses conselheiros, a Assembleia teria que ser convocada em até cinco dias após o afastamento de Augusto Melo, que foi afastado pelo Conselho Deliberativo. Esse procedimento visaria evitar incertezas políticas e jurídicas no clube. Eles se apoiam no artigo 107 do estatuto, que afirma que, após a destituição aprovada, uma Assembleia Geral deve ser convocada para uma votação final.

Romeu Tuma Júnior, por outro lado, acredita que a interpretação do estatuto é diferente. Ele defende que a convocação da reunião dos sócios pode ocorrer em até cinco dias, o que precisa ser realizado entre a sexta-feira (30) e o sábado (31), ou seja, dentro do prazo estipulado.

Os conselheiros oposicionistas também levantam a questão de que o cargo de presidente só é considerado vago após a realização da Assembleia Geral. Dessa forma, eles questionam a legitimidade de Osmar Stabile em formar uma nova diretoria. Eles expressam preocupações sobre a instabilidade política e administrativa que a recondução de Augusto Melo poderia causar, especialmente em relação aos cargos que envolvem remuneração. Essa apreensão se baseia no parágrafo primeiro do artigo 108 do estatuto, que trata da sucessão em caso de vacância do cargo de presidente.

O artigo preceitua que, em caso de morte, renúncia ou cassação do mandato, o primeiro vice-presidente assume temporariamente ou, na falta deste, o segundo vice-presidente. Além disso, a convocação do Conselho Deliberativo para a eleição de um novo presidente deve ocorrer, exceto quando faltarem menos de seis meses para o término do mandato.

Diante dessas alegações, os conselheiros planos enviar um ofício à Comissão de Ética e também pretendem fazer um requerimento ao presidente do Conselho Deliberativo, solicitando explicações sobre os procedimentos adotados. A situação no Corinthians continua a gerar debates significativos entre os membros do clube sobre como garantir a transparência e a estabilidade na sua administração.

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