
O deputado federal Eduardo Bandeira de Mello (PSB-RJ), ex-presidente do Flamengo, apresentou um projeto de lei que visa tornar a seleção brasileira de futebol um patrimônio cultural imaterial do país. Com essa medida, pretende-se proteger elementos essenciais da identidade da seleção, como a cor do uniforme, contra possíveis mudanças que poderiam descaracterizá-la.
Recentemente, surgiram rumores sobre a introdução de um uniforme reserva vermelho para a seleção a partir de março de 2026. Essa possibilidade gerou um intenso debate nas redes sociais, com diversas reações, incluindo memes que expressavam tanto apoio quanto crítica à ideia.
Bandeira de Mello argumenta que a seleção brasileira possui uma relevância simbólica que atende aos critérios de patrimônio cultural imaterial, conforme definição da Unesco e da legislação nacional. Para ele, o futebol vai muito além de um simples esporte; é uma parte integral da vida cotidiana de muitos brasileiros, servindo como um ponto de conexão social. O deputado destaca que a seleção é uma expressão significativa dessa conexão, reconhecendo sua capacidade de inspirar e promover políticas públicas.
Outro ponto importante levantado pelo parlamentar é que a designação da seleção como patrimônio cultural impediria alterações que poderiam desfigurar sua essência. Ele compara essa proteção à do hino nacional, enfatizando que certas características devem ser preservadas para manter a identidade cultural.
Em suma, essa iniciativa busca não apenas resguardar a tradição futebolística do Brasil, mas também reconhecer o seu impacto social e cultural, reforçando a importância da seleção como um símbolo de unidade e representatividade.