Descubra como a radioterapia pode afetar o tamanho dos seios após o câncer de mama!

Nos últimos 40 anos, a cirurgia conservadora para o tratamento do câncer de mama sofreu avanços significativos. Antigamente, era comum a remoção de um quadrante inteiro da mama, o que frequentemente resultava em deformidades visíveis. Com o tempo, os especialistas perceberam que era possível garantir a segurança oncológica com uma abordagem menos invasiva, optando pela retirada apenas do tumor e um pequeno margem de tecido ao seu redor.

Atualmente, as técnicas cirúrgicas evoluíram consideravelmente. Em vez de quadrantectomias, os médicos realizam ressecções segmentares, que visam minimizar o impacto estético e preservar a aparência das mamas. Essa evolução tem contribuído para uma recuperação mais natural e menos traumatizante para as pacientes.

Um recente estudo analisou o impacto da cirurgia conservadora e da radioterapia em 113 mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial entre 2005 e 2023. Os nódulos estavam com menos de 2 cm e foram avaliados antes e após a operação, além de acompanhados por até cinco anos.

Os resultados mostraram que, durante a cirurgia, as mulheres perderam, em média, 8,3% do volume mamário. Um ano depois, essa perda média atingiu 19,3%, e, após cinco anos, o volume das mamas apresentava uma redução média de 26,6%. Embora a atrofia e a fibrose da mama irradiada sejam efeitos colaterais reconhecidos, o estudo trouxe à luz mais informações sobre a extensão e a duração desses efeitos.

Além disso, os dados indicaram que mulheres com seios maiores e tumores menores (menos de 10% do volume das mamas) experimentaram uma perda total de volume maior, com cerca de 29,5% em comparação a 21,7% nas mulheres com seios menores. Outros fatores que contribuíram para uma maior redução do volume mamário incluíram condições como tabagismo e diabetes, além da realização de quimioterapia em conjunto com a radioterapia.

Essas descobertas ressaltam a importância de uma abordagem individualizada no tratamento do câncer de mama, considerando não apenas as dimensões do tumor, mas também as características físicas de cada paciente. Com os novos avanços, a perspectiva para as mulheres que passam por essas cirurgias é mais positiva, visando sempre a preservação da saúde e da estética.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top