
Descubra o Impacto Surpreendente da Nova Faixa nas Construtoras! Veja Como Isso Pode Mudar o Jogo!
Na terça-feira, dia 15, o Conselho Curador do FGTS anunciou a criação da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, chamada de MCMV Classe Média. Essa nova faixa é direcionada a famílias com renda de até R$ 12 mil e prevê a aquisição de imóveis com valor de até R$ 500 mil.
Os juros para essa nova modalidade foram fixados em 10% ao ano. Para viabilizar essa faixa, o programa contará com um aporte financeiro significativo, com R$ 15 bilhões provenientes do FGTS e outros R$ 15 bilhões oriundos das instituições financeiras, como recursos próprios, incluindo poupança e LCI. A Caixa Econômica Federal liderará esse esforço, conforme anunciado pelo presidente da instituição.
Além disso, o governo está elaborando uma portaria com regulamentações que definirão aspectos como os percentuais máximos de financiamento tanto para imóveis novos quanto usados. Segundo indicações preliminares, os novos empreendimentos poderão ser financiados em até 80%. Para imóveis usados, as regras seguirão o que já é aplicado na faixa 3, com limites de até 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e até 50% no Sul e Sudeste. Este novo enfoque buscará priorizar a construção civil, incentivando a oferta de novos imóveis.
Economistas de uma instituição de investimentos antecipam que a introdução da faixa 4 deverá resultar em um aumento na Formação Bruta de Capital Fixo — que inclui investimento em ativos fixos — em 0,4 ponto percentual em 2025 e 0,6 ponto percentual em 2026. Esse crescimento é atribuído ao investimento de aproximadamente R$ 30 bilhões, dos quais 75% devem ser destinados à construção de novas propriedades. As previsões sugerem que cerca de 40% desse impacto ocorrerá em 2025 e os 60% restantes em 2026, culminando em um crescimento de 0,10 ponto percentual no PIB este ano e 0,15 ponto percentual em 2024.
Os analistas de mercado consideram que as novas diretrizes estão alinhadas com as expectativas. De acordo com a análise do impacto nas ações do setor, algumas construtoras como Cury e Direcional estão entre as mais favorecidas pela expansão do programa, especialmente com a definição clara dos limites de financiamento. A empresa Tenda também deve se beneficiar, já que opera em cidades menores que podem ver um aumento nos preços máximos dos imóveis.
Especialistas de um banco de investimento mencionam que a nova segmentação do programa será benéfica para todas as empresas relacionadas ao MCMV, prevendo um aumento na velocidade de venda e, com o tempo, um incremento nos preços. Além da inclusão de novas famílias no grupo 4, que enfrentam dificuldades devido ao aumento das taxas de financiamento, a mudança no sistema de pagamento pode facilitar ainda mais o acesso à moradia.
Embora o financiamento seja destinado tanto a imóveis novos quanto usados, as condições para os usados ainda se alinham ao que é adotado na faixa 3, exigindo 60% de entrada nas regiões Sul e Sudeste e 50% nos demais locais, o que beneficia marginalmente as unidades novas. O mercado ficará atento a novas notícias sobre a potencial criação de um conselho curador específico para o grupo 4 e sobre as perspectivas de financiamento adicional nos próximos anos.
Com essas alterações, o governo busca não apenas facilitar o acesso à casa própria para mais famílias, mas também impulsionar a construção civil e dinamizar a economia, refletindo uma maior preocupação com o setor habitacional e suas demandas.