Descubra Por Que a Versão PC de Monster Hunter Wilds Decepcionou os Fãs!

Análise do Desempenho de Monster Hunter Wilds no PC

Monster Hunter Wilds lançou-se para PC com algumas surpresas, especialmente em relação ao desempenho. Enquanto o jogo apresenta um visual que poderia atrair muitos jogadores, sua performance, especialmente em sistemas de gama baixa, deixou a desejar e nos leva a não recomendá-lo para esses usuários.

Primeiras Impressões

Inicialmente, a experiência com Monster Hunter Wilds no PC parecia promissora. Durante o primeiro carregamento, que inclui um longo processo de compilação de sombreadores, observou-se que sistemas com processadores mais robustos, como o Ryzen 7 9800X3D, demoravam cerca de seis minutos, enquanto modelos mais modestos, como o Ryzen 5 3600, chegavam a 13 minutos. O menu de configurações gráficas é bem estruturado, com opções detalhadas e um controle sobre o uso de VRAM, que facilita a personalização do desempenho.

Entretanto, alguns aspectos da configuração inicial apresentam peculiaridades. O jogo solicita a ativação da geração de fotogramas antes de ser iniciado, o que pode ser confuso para jogadores com placas gráficas mais simples, onde essa opção não faz sentido. Essa abordagem pode dar uma má impressão sobre o potencial de desempenho, especialmente para novos usuários.

Problemas na Qualidade Gráfica

Ao entrar no jogo com as configurações padrão e utilizando o DLSS em 1440p numa RTX 4060, surgiram questões logo no carregamento. A qualidade das texturas parecia reminiscente de jogos antigos, com muitos elementos visuais lembrando jogos da era do PlayStation 3. Texturas mal carregadas e artefatos visuais comprometeram bastante a experiência. Ao controlar a personagem após as cenas iniciais, o jogador percebeu stutters (interrupções visíveis) ao girar a câmera. Embora isso frequentemente esteja relacionado ao streaming de texturas, o medidor de VRAM não indicava um problema, gerando confusão.

Ao ajustar a qualidade das texturas de alta para média na RTX 4060, o problema de stutter foi minimizado, mas a qualidade gráfica continuou insatisfatória. A apresentação visual não acompanhava as expectativas para um título lançado em 2025. Além disso, a necessidade de optar entre texturas altas, que provocam stutters, e texuras médias, que são ainda mais deficientes, torna-se frustrante.

Comportamento Estranho Durante o Jogo

Esse comportamento com stutters e quedas de taxa de quadros não é algo esperado para um jogo que deveria proporcionar uma experiência fluida, especialmente em ambientes que não têm uma complexidade gráfica elevada. Isso levanta questões sobre a eficiência da transmissão e descompressão de texturas em tempo real, especialmente em placas gráficas como a RTX 4060, que parece sofrer mais com esses problemas.

Tamanho do Problema

A situação não é restrita apenas a placas gráficas de menor capacidade. Mesmo modelos topo de gama, como a RTX 4070, apresentaram stutters após testes iniciais, possivelmente relacionados ao streaming incessante e à manipulação de texturas. Isso levanta dúvidas sobre a implementação técnica do jogo e sugere que o problema é mais profundo do que apenas uma questão de hardware.

Considerações Finais

Em resumo, Monster Hunter Wilds apresenta um desempenho insatisfatório em placas gráficas com menos de 8 GB de VRAM e, mesmo para sistemas mais potentes, a experiência não é a ideal. A desconexão entre a qualidade gráfica prometida e o desempenho real é preocupante. Para aqueles que possuem sistemas mais modestos ou que desejam uma experiência fluida e visualmente agradável, é recomendável aguardar por melhorias antes de investir no jogo.

O lançamento parece exigir uma nova abordagem por parte dos desenvolvedores para resolver esses problemas, esperemos que atualização futuras possam proporcionar a experiência que todos esperam de um título dessa magnitude.

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