
A FIFA comunicou aos clubes brasileiros que participarão do Mundial de Clubes, programado para junho e julho de 2025 nos Estados Unidos, que, ao contrário do que ocorreu na Copa do Mundo de Seleções, as receitas geradas durante o torneio não terão isenção fiscal por parte do governo americano.
Segundo a legislação tributária dos EUA, os pagamentos feitos pela FIFA para clubes de países sem acordo de bitributação, como o Brasil, estão sujeitos a uma retenção de 30% em impostos federais. Além disso, pode haver encargos estaduais e locais, além de taxas administrativas que podem incidir sobre esses valores.
Para minimizar o impacto dessa carga tributária e garantir que os clubes brasileiros recebam suas receitas de forma mais eficiente e transparente, foi sugerida a criação de uma empresa nos Estados Unidos. Essa entidade seria dedicada exclusivamente à gestão das receitas e despesas relacionadas ao Mundial.
Vale destacar que a formação dessa empresa seria temporária e voltada apenas para o evento, não afetando a estrutura esportiva, jurídica ou operacional dos clubes brasileiros. O objetivo é reduzir a retenção tributária das receitas do Mundial de 30% para cerca de 21%, após a dedução de despesas associadas ao torneio.
Dessa forma, a existência dessa empresa pode representar uma estratégia eficaz para que os clubes maximizem seus retornos financeiros durante o Mundial, aproveitando a oportunidade de competição em um cenário internacional.