
Dólar em alta vertiginosa: R$ 6 à vista após Trump anunciar tarifas chocantes de 104% contra a China!
Na tarde de terça-feira, 8 de abril, o dólar alcançou a marca de R$ 6,00, impulsionado pela confirmação da Casa Branca sobre a implementação de uma tarifa extra de 50% sobre todas as importações provenientes da China. A nova taxa, de acordo com a secretária de imprensa americana, Karoline Leavitt, começará a ser cobrada a partir de 9 de abril.
A medida foi adotada depois que a China não atendeu ao prazo estipulado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que previa a suspensão da retaliação às tarifas impostas. Antes da implementação da nova taxa, as tarifas totais que incidiriam sobre os produtos chineses atingiriam um percentual alarmante de 104%.
Na manhã do mesmo dia, Trump havia expressado em suas redes sociais a expectativa de uma ligação do governo chinês para discutir as tarifas. Ele mencionou: “Estamos esperando a ligação deles. Isso vai acontecer!” Contudo, a resposta da China foi firme; o país anunciou que não recuaria e estava preparado para continuar confrontando os aumentos tarifários. Apesar de sua postura, a China ressaltou que, em uma guerra comercial, “não há vencedores”.
A confirmação das tarifas impactou diretamente o mercado financeiro brasileiro. O dólar era negociado a R$ 6,00 às 14h10, enquanto o índice Ibovespa, que representa a maior bolsa de valores do Brasil, reagiu negativamente e passou a operar em baixa.
Na sequência de um anúncio anterior, Donald Trump pressentia um “Dia da Libertação”, ao publicar uma série de tarifas sobre importações de diversos países, destacando que a tarifa aplicada ao Brasil seria de 10%, a menor entre todas as taxas estabelecidas. A estratégia, na visão do presidente, visa fortalecer a indústria norte-americana; no entanto, críticos alertaram para o aumento de custos da produção nacional, o que pode desencadear uma guerra comercial em grande escala.
Como resposta ao tarifaço anunciado por Trump, a China forneceu informações de que imporia tarifas de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA. Essa ação é uma retaliação às taxas inovadas pelo presidente americano. A situação atual destaca o clima tenso nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
O cenário global desestabilizado pelos anúncios tarifários já provocou quedas significativas nas bolsas de valores, refletindo as incertezas e tensões geradas por essas políticas econômicas. As repercussões dessas decisões continuam a ser monitoradas, tanto por investidores quanto por especialistas em comércio internacional, que se questionam sobre as reais consequências dessas medidas no curto e no longo prazo.
A discussão em torno das tarifas e suas implicações promete se intensificar, uma vez que a dinâmica do comércio internacional enfrenta um cenário desafiador e repleto de incertezas. Desse modo, tanto os governos quanto as indústrias devem ficar atentos às evoluções desse panorama comercial, que pode impactar diretamente suas operações e estratégias futuras.