Escândalo: Ministro do STJ é Acusado de Pagar R$ 900 Mil para Silenciar Vazamentos de Processos!

A Polícia Federal (PF) investigou as atividades de Rodrigo Falcão, ex-chefe de gabinete do ministro Og Fernandes. Segundo a PF, Falcão desempenhava funções como a gestão de finanças e o pagamento de boletos, atuando como um assistente próximo do ministro.

Além do salário de R$ 14 mil que recebia do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Falcão também obtinha uma quantia mensal entre R$ 15 mil e R$ 30 mil de Og Fernandes. Embora o relatório da PF não tenha encontrado, até o momento, indícios que levem a suspeitar do ministro, alerta para o fato de que esses pagamentos não podem ser ignorados.

Rodrigo Falcão foi afastado de suas funções em 2024 por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Em comunicado, o ministro esclareceu que Falcão atuou como seu chefe de gabinete desde 2008 até o seu afastamento. Ele era responsável por gerenciar os pagamentos que o ministro necessitava fazer, com Falcão informando os valores a serem pagos e o ministro repassando os recursos para que ele realizasse os depósitos.

Essas atividades foram realizadas dentro das atribuições que o cargo de chefe de gabinete confere, conforme as diretrizes do Manual de Organização do STJ. Esse documento ressalta que o chefe de gabinete possui uma ampla gama de responsabilidades, incluindo a realização de quaisquer outras funções que possam surgir no exercício do cargo.

Por fim, é importante destacar que nenhum ministro do STJ está sendo investigado diretamente na operação Sisamnes. A investigação foca nos servidores de gabinetes de quatro ministros que supostamente vazaram informações sobre processos a um grupo que supostamente vendia influência no tribunal. As investigações envolvem servidores que trabalharam com Og Fernandes, Paulo de Moura Ribeiro, Nancy Andrighi e Isabel Gallotti.

A situação ainda está em análise, e novos desdobramentos podem surgir à medida que a investigação avança.

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