
Escândalo na Medicina: Alunos Expulsos por Vender Provas Após Hackearem Arquivos!
Punições na Ufes: Alunos Expulsos em Caso de Hackeamento
Recentemente, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) tomou medidas drásticas em resposta a um grave incidente envolvendo estudantes do curso de Medicina. Dois alunos foram expulsos e outros dezesseis receberam uma suspensão de 90 dias de todas as atividades acadêmicas. Essas sanções ocorreram após um processo disciplinar que revelou que a prova final de uma disciplina havia sido hackeada e comercializada.
As investigações envolveram 19 alunos, mas o processo foi arquivado para um deles, que não teve participação no esquema. A comissão que apurou o caso encontrou evidências de ações que violaram os princípios da moralidade acadêmica e do respeito às autoridades educacionais.
No dia 22 do mês passado, a Diretoria de Registro Acadêmico, parte da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), informou que os registros de desligamento, suspensão e exclusões de matrículas relacionadas ao primeiro semestre já estavam completos e que os estudantes afetados foram notificados sobre as decisões.
A distribuição das punições foi a seguinte:
- Desligamento: Dois alunos (um homem e uma mulher) foram expulsos.
- Suspensão: Dezesseis estudantes (seis homens e dez mulheres) foram suspensos por 90 dias.
- Arquivamento: Um caso, referente a uma aluna, foi arquivado devido à ausência de envolvimento no ato irregular.
Os nomes dos alunos envolvidos não foram divulgados, pois, segundo a universidade, o processo ainda está em andamento e pode haver recursos contra as decisões tomadas.
Investigação e Conclusões
O incidente teve início em 18 de setembro de 2023, após uma denúncia sobre o vazamento de uma prova final de Anatomia e Fisiopatologia. Para investigar a situação, a direção do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que abriga o curso de Medicina, formou uma comissão.
As apurações revelaram que houve uma invasão no drive da disciplina, permitindo que a prova fosse hackeada por dois alunos. Esses alunos, em uma ação não autorizada pelos professores, venderam a prova a outros 16 colegas do curso.
Após o recebimento da denúncia, a universidade instaurou um Inquérito Administrativo Disciplinar (IAD) para apurar os fatos. O processo foi gerido por uma comissão composta por cinco membros, incluindo quatro docentes e um aluno, conforme as regras estabelecidas pela Ufes.
Durante o processo, garantiu-se amplo direito de defesa a todos os 19 alunos denunciados. A administração da Ufes reafirmou seu compromisso com a integridade institucional, enfatizando a importância da ética nas relações entre docentes, estudantes e servidores.
As autoridades ressaltaram que qualquer denúncia de violação será devidamente investigada, seguindo os trâmites legais.
A Ufes continua a trabalhar para assegurar um ambiente educacional justo e respeitoso, onde a probidade e a ética são prioridades. As ações tomadas visam preservar a integridade da instituição e o respeito às normas acadêmicas, fundamentais para a formação de profissionais competentes e éticos.