EUA e China Dão Passos para Reduzir Tarifas: O Que Esperar Desses Diálogos?

As negociações comerciais entre Estados Unidos e China começaram em Genebra, na Suíça, sinalizando uma possível redução das tensões na guerra comercial entre os dois países. O vice-premiê chinês, He Lifeng, lidera a delegação da China, enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, representa os Estados Unidos.

Bessent já havia avisado que não se deveria esperar um grande acordo imediato das conversas, mas reconheceu a importância desses encontros como um passo crucial nas negociações. As tarifas impostas pelo governo dos EUA, que chegam a 145% na maioria das importações chinesas, provocaram uma resposta da China com tarifas de 125% sobre bens americanos. Essa situação resultou em uma queda significativa no comércio bilateral.

Economistas alertam que, mesmo uma redução dessas tarifas pela metade, não seria suficiente para restaurar um nível normal de comércio. Acredita-se que uma mudança de 50% seja um ponto crítico para reverter a situação, estimulando uma relação comercial mais saudável entre os países.

Recentemente, surgiram discussões sobre a possibilidade de o governo americano considerar a redução das tarifas sobre produtos chineses para 80%. No entanto, essa proposta vem acompanhada da exigência de que a China abra mais seu mercado para produtos dos EUA.

Essas negociações são parte de um esforço contínuo para aliviar as tensões comerciais e estabelecer um ambiente mais favorável ao comércio internacional, o que pode beneficiar tanto os consumidores quanto as economias de ambos os países. O desenrolar dessas conversas será fundamental para determinar o futuro das relações comerciais entre Estados Unidos e China.

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