Ex-CEO Envolvido em Escândalo de Furtos no Rio: Prisão Preventiva Emitida!

O ex-CEO da Hurb, João Ricardo Rangel Mendes, teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante uma audiência realizada no domingo, na Central de Audiências de Custódia, no Rio de Janeiro. A juíza responsável pelo caso, Andressa Maria Ramos, justificou a decisão como uma medida necessária para assegurar a ordem pública e econômica, considerando a gravidade das acusações, que incluem antecedentes criminais relacionados a crimes patrimoniais.

João Ricardo foi detido na última sexta-feira, acusado de furtos de obras de arte e objetos de valor em dois locais da Barra da Tijuca. Segundo a denúncia, ele teria subtraído uma obra de arte e três esculturas de um hotel de luxo e, no dia seguinte, invadido um escritório de arquitetura em um shopping, do qual levou dois quadros, um iPad e a carteira do proprietário.

As investigações da Polícia Civil foram facilitadas por imagens de câmeras de segurança que mostraram o ex-CEO usando a mesma motocicleta durante os dois crimes. Ao ser abordado em sua cobertura, João Ricardo tentou fugir, mas foi preso no terraço, onde foram encontrados os itens furtados, avaliados em cerca de R$ 23 mil. Embora parte das obras tenham sido recuperadas, uma pintura ainda está desaparecida, e as investigações para localizá-la continuam. Os objetos já encontrados foram devolvidos aos proprietários.

A situação de João Ricardo Mendes não é uma novidade isolada. Sua prisão vem à tona cerca de um ano após sua renúncia ao cargo de CEO da Hurb, em meio a várias controvérsias envolvendo a empresa e seu comportamento. Em abril de 2023, Mendes deixou a empresa após relatos de clientes alegando ter sido maltratados e expostos em conversas que circularam nas redes sociais. Ele justificou seus comportamentos agressivos pelo impacto emocional da morte de sua mãe.

Esse episódio contribuiu para uma crise maior na Hurb, que já enfrentava sérias críticas por cancelamentos de reservas e problemas financeiros. No mesmo mês, o Ministério do Turismo cancelou o cadastro da empresa no Cadastur, o que a impediu de atuar no setor turístico. A decisão foi baseada em denúncias de descumprimento de contratos e um elevado número de reclamações.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também exigiu que a Hurb apresentasse informações detalhadas sobre sua saúde financeira e considerou sua operação inviável. Em resposta, a empresa alegou que as ações contra ela eram motivadas politicamente e que foram pegas de surpresa pelas decisões administrativas. Atualmente, o site oficial da Hurb permanece fora do ar, enquanto a empresa continua lidando com uma série de reclamações de clientes em diferentes instâncias.

Este caso levanta questões importantes sobre a ética no ambiente corporativo e o impacto que a liderança pode ter, não apenas na empresa, mas também nos consumidores e no mercado como um todo.

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