Expectativas Renovadas: PIB Crescerá 2,4% e Inflação Será de 5% em 2025!

O Ministério da Fazenda atualizou suas previsões para o crescimento da economia brasileira em 2025, elevando a estimativa de 2,3% para 2,4%. Para 2026, a expectativa é de um crescimento de 2,6%. Essas projeções foram divulgadas no recente Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica.

A revisão nos números reflete um crescimento mais robusto do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2025, impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que deve registrar uma colheita recorde.

A expectativa é que o PIB cresça 1,6% no primeiro trimestre de 2025, apesar de uma desaceleração na segunda metade do ano, com o crescimento dos serviços previsto para cair de 3,4% no último trimestre de 2024 para 2,4%.

O ministro da Fazenda declarou que o Brasil tem condições de alcançar uma taxa média de crescimento de 3% até o final de 2026. Nos últimos anos, o crescimento foi de 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, conforme dados oficiais.

No entanto, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, os analistas de mercado avaliam um crescimento de 2,02% para 2025, com uma previsão mais modesta de 1,7% em 2026.

Em relação à inflação, a projeção para 2025 foi reajustada para 5%, um pequeno aumento em comparação à estimativa anterior de 4,9%. Esse ajuste considera variações recentes no Índice de Preços ao Consumidor. A redução da inflação deverá se tornar mais evidente a partir de setembro, com a meta de inflação estabelecida em 3%.

Para 2026, a expectativa de inflação continua em 3,6%, enquanto para 2027, projeta-se uma leve queda para 4%.

Além das previsões de crescimento e inflação, o boletim aponta uma melhora na situação fiscal para 2025. O déficit primário esperado foi reduzido de R$ 80 bilhões para R$ 72,7 bilhões, o menor desde outubro de 2023. Apesar desse déficit, o governo projeta um superávit de R$ 14,58 bilhões para 2025.

As estimativas de arrecadação federal são positivas, aumentando de R$ 2,68 trilhões para R$ 2,84 trilhões. A receita líquida do governo central deve atingir R$ 2,31 trilhões, correspondendo a 18,27% do PIB.

As previsões de despesas permanecem em R$ 2,38 trilhões, enquanto a dívida bruta do governo está projetada para 80,3% do PIB, uma leve redução em relação aos meses anteriores.

Para os anos seguintes, as projeções fiscais mostram uma piora esperada no déficit primário em 2026, com estimativas de R$ 80,7 bilhões, mas melhorias são esperadas para 2027 e 2028. A dívida pública, por outro lado, tende a crescer em relação ao PIB, atingindo 81,3% em 2026 e 82,5% em 2027.

Apesar dos desafios, há sinais de estabilização nas expectativas de endividamento, o que pode contribuir para a continuidade do crescimento econômico no Brasil.

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