Família faz declaração surpreendente sobre ex-Globo após polêmica de homofobia: ‘Ela enfrenta uma doença mental’

Journalist Adriana Catarina Faces Backlash for Homophobic Remarks

Os recentes atos de homofobia envolvendo a jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, geraram grande repercussão em São Paulo. Sua família emitiu uma nota pedindo desculpas em nome dela aos quatro homens que foram alvo das ofensas. Em sua declaração, as filhas de Adriana explicaram que a mãe possui um histórico de sérios transtornos mentais e está em tratamento contínuo há cerca de 20 anos.

Elas expressaram, em sua nota, que estão profundamente afetadas pelos eventos e ressaltaram que não concordam com nenhuma forma de violência ou preconceito. Adriana, que é diagnosticada com esquizofrenia e transtorno bipolar, pode, segundo as filhas, apresentar comportamentos imprevisíveis. A família enfatizou que estão tomando medidas para garantir que episódios semelhantes não voltem a ocorrer.

A jornalista tem uma trajetória reconhecida no jornalismo, com passagens por várias emissoras, incluindo EPTV e TV Cultura. Atualmente, ela está atuando como assessora de imprensa.

Agressões em Higienópolis

O caso ganhou notoriedade quando Adriana foi filmada ofendendo três vizinhos gays em seu condomínio em Higienópolis, um bairro de classe alta na cidade. As expressões utilizadas, que incluíam insultos homofóbicos, foram gravadas pelos alvos das ofensas, que chamaram a polícia e registraram um boletim de ocorrência. Adriana foi liberada logo após prestar depoimento.

Um dos vizinhos, Gustavo Leão, que divide o apartamento com amigos, relatou que a vizinha já havia demonstrado comportamentos homofóbicos desde sua mudança para o prédio. "Ela ultrapassou todos os limites", declarou.

Situação Anterior

Dois dias antes do incidente no condomínio, Adriana já havia sido presa por insultar outro homem gay em um shopping, onde fez ofensas semelhantes. Após a audiência de custódia, ela foi liberada, mas imposta a algumas restrições, incluindo a proibição de frequentar o shopping e de sair da cidade sem autorização judicial.

A administração do condomínio onde ocorreram os ataques também se manifestou, afirmando que repudia qualquer forma de discriminação e reafirmando seu compromisso com o respeito à diversidade.

Adriana não reside mais no edifício onde se deram os episódios de ofensa. A situação levantou discussões sobre a necessidade de cuidado com a saúde mental e a responsabilidade social em relação a palavras e ações que possam ferir outras pessoas.

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