
Memphis Depay, jogador conhecido no cenário europeu, fez uma proposta ao Flamengo que gerou bastante debate. O atleta solicitou um salário de R$ 2 milhões livres de impostos, o que, com as taxas, elevaria o total para R$ 2,5 milhões. Além disso, ele pediu luvas de 4 milhões de euros, o que totalizaria cerca de 5 milhões de euros, resultando num custo mensal estimado em R$ 1,2 milhão.
Ao calcular, a diretoria do Flamengo constatou que o custo fixo com o jogador seria aproximadamente R$ 3,7 milhões por mês, durante um período de 27 meses. Havia também bônus relacionados a convocações para a seleção da Holanda, que adicionariam R$ 600 mil, além de premiações por gols marcados tanto pelo clube quanto pela seleção. A avaliação do Flamengo indicava que o custo real da contratação poderia chegar a cerca de R$ 4 milhões mensais. Um fator importante considerado pela diretoria foi o histórico de lesões do atleta, o que levantou dúvidas sobre a viabilidade do investimento.
Diante do cenário financeiro e das preocupações sobre o potencial desempenho do jogador, o Flamengo optou por não seguir adiante com a negociação, decidindo não levar a proposta ao presidente Rodolfo Landim.
Após essa abordagem, Memphis Depay acertou sua transferência para o Corinthians, onde firmou um contrato de aproximadamente R$ 3 milhões por mês, livre de impostos, além de bônus. Considerando o valor bruto, a proposta do Corinthians não difere significativamente da que foi apresentada ao Flamengo.
Esse desenrolar de eventos mostra como as negociações no futebol podem ser complexas e influenciadas por diversos fatores, incluindo custos salariais, desempenho de jogadores e o histórico de lesões. A decisão do Flamengo reflete uma análise cuidadosa do investimento em um atleta, priorizando a saúde financeira do clube enquanto busca fortalecer sua equipe para competições futuras.