
Funcionários migrantes em alerta: grandes redes de supermercados podem enfrentar demissões em massa!
A rede de varejo americana Walmart iniciou um processo de demissão de funcionários em suas lojas na Flórida. Essa decisão vem após uma mudança na legislação que permite a revogação de proteções para muitos migrantes que estavam em situação de residência legal temporária nos Estados Unidos. Como resultado, trabalhadores que não conseguirem obter novas autorizações de trabalho poderão perder suas funções.
Relatos indicam que ao menos duas lojas no estado já informaram seus colaboradores sobre a possibilidade de demissão. O processo está vinculado aos formulários I-9, que são utilizados pelos empregadores para confirmar a identidade e a elegibilidade dos funcionários para trabalhar no país.
Essa ação do Walmart não é isolada; outras grandes empresas, como a Walt Disney, também anunciaram cortes que afetam trabalhadores migrantes após as recentes decisões judiciais. Essas resoluções retiraram as proteções legais que beneficiavam centenas de milhares de pessoas vindas de países como Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.
A administração atual não esclareceu como lidará com a situação dos migrantes que perderão o direito de permanecer nos EUA. Autoridades da área de imigração já alertaram que pessoas que estiverem no país sem autorização correm o risco de enfrentar arrestos e deportações.
Além disso, a administração lançou uma campanha publicitária que incentiva a saída voluntária de migrantes, oferecendo assistência para a viagem e um apoio financeiro de até 1.000 dólares.
Com cerca de 4.600 lojas nos Estados Unidos, o Walmart emprega uma grande quantidade de trabalhadores, muitos deles em regime de horas. Ao todo, a empresa possui cerca de 1,6 milhão de empregados no país, e a demissão de um número significativo deles pode ter um impacto considerável nas comunidades onde as lojas estão localizadas.