Impeachment no Corinthians: Justiça Decide e Deixa Torcedores em Suspense!

A 5ª Vara Cível do Foro Regional de Tatuapé, em São Paulo, rejeitou o pedido de tutela de urgência feito por três conselheiros do Corinthians, visando suspender o processo de impeachment do presidente do clube, Augusto Melo. A decisão foi tomada pela juíza Márcia Cardoso, que considerou que não se apresentavam os requisitos legais necessários para conceder a liminar.

Os conselheiros Marcos Ragazzi, José Trucilio Junior e Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos, este último incluído no processo posteriormente, alegaram irregularidades por parte do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Junior. Eles contestaram a convocação e a condução da sessão realizada no dia 20 de fevereiro de 2025, além da continuidade marcada para 26 de maio do mesmo ano.

Os autores do pedido solicitaram a divulgação imediata da lista de conselheiros votantes e da ata parcial da reunião, assim como a anulação do edital de convocação. Também afirmaram que cerca de 38 conselheiros estariam em situação irregular e que Romeu tinha sido afastado temporariamente de suas funções na época da convocação.

Em sua decisão, a juíza ressaltou que as alegações não apresentavam uma base suficiente para justificar uma medida tão drástica. Ela ainda observou que a negativa de Romeu em fornecer a documentação requerida se fundamentava em preocupações de segurança, especialmente em vista de ameaças de morte que foram relatadas a conselheiros durante a sessão.

No que diz respeito à suposta suspensão de Romeu Tuma Junior, a juíza notou que não houve uma decisão oficial da Comissão de Ética que confirmasse tal afastamento. Assim, a sessão agendada para 26 de maio foi mantida e o processo de impeachment de Augusto Melo continuará conforme o planejado.

Essa decisão marca um passo importante no contexto administrativo do Corinthians, refletindo as tensões internas e o processo de governança do clube.