Justiça Decide: Prisão de Cristina Kirchner Confirmada em Instância Final!

A Suprema Corte da Argentina confirmou, de forma unânime, a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão, além de proibi-la de ocupar cargos públicos para sempre. O julgamento ocorreu na última terça-feira, quando a corte se reuniu para analisar o recurso apresentado pela defesa de Kirchner.

A ex-presidente, que ocupou o cargo de 2007 a 2015, foi condenada por irregularidades em licitações de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, onde ela e seu falecido marido, Néstor Kirchner, construíram suas carreiras políticas. As acusações envolveram administração fraudulenta e prejuízo à administração pública, e a ex-presidente já havia sido condenada em duas instâncias anteriores. Em resposta, Kirchner recorreu à Suprema Corte, contestando os fundamentos da decisão.

O tribunal, composto pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Luis Lorenzetti, decidiu manter a sentença de dezembro de 2022, que foi emitida pelo Segundo Tribunal Federal de Oratória. Ao mesmo tempo, a corte confirmou a absolvição de Kirchner em relação à acusação de associação criminosa, um ponto que já havia sido requisitado pelo Ministério Público anteriormente.

Cristina Kirchner se defende das irregularidades, alegando ser alvo de uma perseguição judicial com motivações políticas. Recentemente, ela declarou que ser presa, em seu entendimento, representaria um “certificado de dignidade”, contrastando sua situação com a de outros políticos que enfrentaram acusações de corrupção e não foram julgados.

### O que acontece agora?

Com a decisão da Suprema Corte, o Segundo Tribunal Federal de Oratória foi informado e, a partir disso, determinou que Cristina Kirchner e outros condenados devem se apresentar à Justiça para cumprir a pena em até cinco dias úteis. Contudo, devido à sua idade, ela pode solicitar prisão domiciliar, e nesse caso, o tribunal terá um prazo de cinco dias para deliberar.

Além disso, na semana anterior ao julgamento, Kirchner havia se declarado candidata a deputada pela província de Buenos Aires nas eleições programadas para 7 de setembro. Caso fosse eleita, isso lhe garantiria imunidade parlamentar, já que ela havia desfrutado desse benefício quando foi senadora. Contudo, com a confirmação da sentença que a impede de ocupar cargos públicos, sua candidatura não é mais viável.

A situação de Cristina Kirchner segue em evolução, refletindo as complexidades do cenário político argentino.

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