Mãe da Bebê Desaparecida em Alagoas Surpreende com Nova Versão do Caso!

A Polícia Civil de Alagoas está investigando o desaparecimento de Ana Beatriz Silva de Oliveira, uma recém-nascida de apenas 15 dias, que foi vista pela última vez no dia 11 de agosto no município de Novo Lino. A situação ganhou contornos alarmantes, sendo inicialmente tratada como um sequestro, mas evoluiu para um caso mais complexo quando a mãe da criança, Eduarda Silva de Oliveira, apresentou várias versões sobre o ocorrido.

Na primeira declaração, Eduarda relatou que sua filha havia sido levada por um grupo de quatro pessoas armadas, incluindo três homens e uma mulher. Ela estava esperando um transporte para levar seu filho mais velho, de 5 anos, à escola, quando, segundo seu relato, um dos homens a ameaçou com uma arma e tomou a bebê de seus braços, fugindo em um carro.

No entanto, as investigações começaram a revelar inconsistências. Os delegados responsáveis pela apuração do caso, que fazem parte da equipe de repressão à corrupção e ao crime organizado, começaram a interrogar testemunhas e analisar imagens de câmeras de segurança. O resultado foi desastroso para a versão inicial da mãe, que acabou admitindo outras quatro narrativas diferentes.

Uma das versões mais alarmantes insinuava que ela teria sido vítima de um estupro durante uma invasão à sua casa, levando ao sequestro da criança, mas essa hipótese foi prontamente descartada pela polícia. Segundo os delegados, corridas as investigações, não foram encontrados sinais de invasão ou qualquer relato de gritos nas imediações. Além disso, testemunhas confirmaram que Eduarda havia saído de casa direto para a residência de uma vizinha, sem a presença da criança e sem que nenhum carro suspeito tivesse passado pela localidade.

A Polícia Civil também não descarta a possibilidade de que Ana Beatriz tenha falecido e aponta que a mãe, em um estado emocional fragilizado após o parto, pode ter ocultado o corpo. Informações preliminares indicam que, durante o período que antecedeu o desaparecimento, a mãe buscou ajuda para administrar remédios para a bebê, e desde então ninguém a viu ou ouviu chorar.

Diante da gravidade da situação, na tarde do dia 14, a Secretaria de Segurança Pública organizou uma operação de busca que envolveu cães farejadores, drones e equipes do Corpo de Bombeiros, vasculhando a área em torno da casa da família, incluindo cisternas e outros locais que poderiam esconder a criança.

Eduarda foi levada a uma unidade de saúde, onde recebeu atendimento médico. De acordo com seu advogado, ela sofreu impactos emocionais significativos, tendo não se alimentado ou bebido desde a sexta-feira anterior. O profissional destacou a possibilidade de depressão pós-parto e a necessidade urgente de encontrar a criança, que é a prioridade da investigação.

O pai da recém-nascida, que estava trabalhando em São Paulo, retornou a Alagoas para apoiar a situação. Ele disse à mídia que tomou conhecimento do ocorrido através de um amigo e enviou uma gravação da esposa, na qual ela repetia a versão inicial sobre o suposto sequestro.

O desaparecimento de Ana Beatriz comoveu a comunidade local, que se uniu em correntes de oração e apoio às buscas. O secretário de Segurança Pública de Alagoas está acompanhando pessoalmente o desenvolvimento da investigação.

Em relação à possibilidade de sequestro, a polícia chegou a deter um suspeito em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, por estar dirigindo um carro igual ao que foi descrito por Eduarda. Contudo, ele foi liberado após comprovar que o veículo não tinha relação com o caso, já que era despachante do Detran.

A Polícia Civil solicita que qualquer informação sobre o paradeiro da bebê ou sobre os suspeitos seja repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia. O sigilo das informações é garantido. O foco agora é intensificar as investigações para esclarecer o desaparecimento e, acima de tudo, encontrar Ana Beatriz.

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