Mães Reborn: Encontro no Parque é Marcado por Polêmicas e Enfrentamento aos Haters!

SÃO PAULO – A Controvérsia em Torno dos Bebês Reborn

A música "Andando na rua / Batendo em quem não se move / A tropa UCBR / Chutando os bebês reborn" tem ganhado destaque nas redes sociais, desencadeando uma onda de reações entre mães e entusiastas de Bebês Reborn. Neste último sábado, um encontro promovido por mães reassumiu o protagonismo em meio a críticas e perplexidades.

Andréa Janaína Mariano, organizadora do evento, expressou sua preocupação com a crescente hostilidade dos críticos: "Esse movimento é realmente odioso. Homens estão se manifestando contra as mães que possuem reborn, ameaçando reprimi-las." Janaína, que confecciona essas bonecas, transforma bonecos brancos comprados em sites de comércio por cerca de R$ 200, aplicando camadas de pintura e detalhes como cabelo e sobrancelhas para criar novas versões que ela revende por até R$ 800.

O encontro quase foi cancelado por medo de represálias, mas o apoio de outras mães encorajou Janaína a seguir em frente. "Não estamos fazendo nada de errado," afirmou.

Entre as figuras mais proeminentes do movimento está Nane Reborns, cujo nome verdadeiro é Elaine Alves. Ela coleciona essas bonecas há 20 anos e se destaca nas redes sociais. Um episódio notável ocorreu quando Elaine foi chamada de "maluca" por uma estranha em um shopping, que questionou sua sanidade. O vídeo que ela postou relatando essa experiência viralizou, com milhões de visualizações, aumentando sua exposição.

A repercussão cresceu ainda mais quando o padre Fábio de Melo anunciou sua "adoção" de um bebê reborn com síndrome de Down, o que incendiou as discussões online. As notícias começaram a surgir sobre mães levando seus bebês reborn a vacinas, e até disputas judiciais por sua guarda, gerando projetos de lei para restringir o atendimento a essas bonecas em unidades de saúde.

Para muitos críticos, a linha entre realidade e engajamento nas redes está se confundenado, pois algumas proprietárias buscam visibilidade e interação social de maneira provocativa. Entretanto, histórias como a de Maria Aparecida Alonso, que usou os bebês reborn para superar desafios emocionais severos, mostram uma faceta mais profunda desse fenômeno. Maria, que passou por experiências difíceis, encontrou apoio e alegria no mundo dos reborns, resgatando sua qualidade de vida.

O evento deste fim de semana atraiu a atenção de várias agências de notícias, resultando em uma cobertura abrangente, com vários jornalistas e estudantes interessados no tema. Estudantes de diversas áreas, como publicidade e psicologia, estiveram presentes para registrar essa nova cultura emergente.

As opiniões entre as mães presentes variavam. Enquanto algumas viam a controvérsia como negativa, outras, como Nane Reborns, acreditavam que o debate seria benéfico, acessando um público maior e ajudando a legitimar a arte reborn.

A popularidade e o interesse pelo universo dos Bebês Reborn não mostram sinais de desaceleração, levando a um aumento na discussão pública e, sem dúvida, na evolução do movimento.