Papa Revela: ‘Após o Descanso, Tio Jorge Retorna em Grande Estilo!’

Na família Bergoglio, o homem que se tornou papa Francisco, conhecido anteriormente como Jorge Mario, cresceu em um ambiente familiar simples e digno. A família, de classe média, morava em uma casa térrea no bairro de Flores, em Buenos Aires. As crianças estudavam em uma escola pública e aprendiam piano, enquanto o pai, Mario, trabalhava como contador e a mãe, Regina, cuidava do lar. Em suas próprias palavras, Francisco descreve a união familiar como a de “uma família comum”.

Em sua autobiografia, publicada pouco antes de sua morte, ele destacou a importância da família em sua vida, afirmando que não conseguia imaginar seu caminho sem eles. Mario, seu pai, era um imigrante italiano que chegou à Argentina em 1929, fugindo da pobreza e de conflitos na Europa. Francisco o descreveu como um homem alegre e autoritário. Sua mãe, Regina, era uma mulher sincera que buscava o progresso da família por meio da educação, enfrentando dificuldades financeiras ao longo da vida.

Francisco, o mais velho de cinco irmãos, sempre teve uma ligação especial com sua irmã mais nova, Maria Elena. Após o nascimento dela, que trouxe complicações de saúde para Regina, ele ajudou a cuidar da irmã. Quando Mario faleceu, Francisco sentiu a responsabilidade de ser um suporte mais firme para Maria Elena, que na época tinha apenas 13 anos. Hoje, ela é a única irmã viva do papa, aos 77 anos, e vive sob os cuidados de freiras em Buenos Aires. Apesar da distância e das obrigações papais, Francisco manteve uma conexão com ela, ligando uma vez por semana.

José Ignacio Bergoglio, sobrinho de Francisco, compartilhou sua perspectiva sobre a relação familiar. Recentemente, ele falou sobre a dor da perda e a resiliência da família. Após a notícia do falecimento do papa, José e seus familiares se reuniram para dar apoio a Maria Elena, que sentiu profundamente a falta do irmão.

O papa sempre teve um vínculo forte com sua mãe e frequentemente falava com ela. José recorda momentos marcantes, como a primeira eleição de Jorge Mario como papa, um evento que trouxe grande emoção à família. Ele relembra como ficou ansioso e nervoso ao escutar o anúncio de “habemus papam”, caindo de joelhos ao saber que era seu tio.

Mesmo após se tornar papa, Francisco fez questão de manter laços estreitos com a família. Ele ligava regularmente, garantindo que a distância não interferisse na comunicação. A família, unida e próxima, compartilhava momentos de alegria e apoio. Em sua infância, as reuniões familiares eram momentos especiais, com todos se reunindo para almoçar e criar memórias. Francisco, mesmo torcendo por um time de futebol diferente, sempre foi parte fundamental desse núcleo familiar.

Um dos ensinamentos que Francisco deixou para José foi a importância da solidariedade e do comprometimento. Em uma conversa, ele instou José a não apenas criticar o que estava errado, mas a se envolver ativamente para promover mudanças. Essa lição formou uma base sólida para a vida de José, refletindo o legado do papa.

Ao lembrar-se do papa Francisco, fica evidente que sua essência esteve sempre enraizada em valores familiares e de solidariedade. A história da família Bergoglio, marcada por amor e resiliência, transformou Jorge Mario no líder que se tornou, sempre com os pés no chão e uma conexão inabalável com aqueles que estiveram ao seu lado.

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