
O São Paulo Futebol Clube está se preparando para a próxima janela de transferências com uma estratégia focada na saúde financeira do time. Após encerrar a temporada de 2024 com uma dívida de R$ 968,2 milhões e um déficit de R$ 287,6 milhões, o clube busca receitas mais robustas e estabeleceu uma meta de vendas de R$ 155 milhões, com 76% dessa meta já alcançada.
Na parte das contratações, a prudência é a regra. O São Paulo evitará movimentações agressivas e, a menos que surja uma necessidade urgente, as novas aquisições serão feitas de maneira cautelosa. O principal foco está na busca por um centroavante, especialmente após a lesão de Calleri, que exigirá cirurgia no joelho e o afastará dos gramados até o próximo ano. O clube procura um atacante que possa atuar tanto como referência no ataque quanto pelos lados, além de um meia para fortalecer o elenco.
Na lista de possíveis alvos, destaca-se o interesse em jogadores que estejam disponíveis no mercado a preços acessíveis, evitando altos salários. Informações sobre Carlos Vinícius, ex-Tottenham, foram analisadas, mas ainda não foi apresentada uma proposta concreta.
Em relação às saídas, o São Paulo reconhece que algumas vendas são necessárias para equilibrar as finanças. A venda de Matheus Alves surge como uma possibilidade real, e o clube também pode liberar Igor Vinícius, cujo contrato se encerra ao final do mês e não há interesse em renovação.
Por fim, algumas situações contratuais ainda estão em aberto. O clube precisa decidir até o final de junho sobre os destinos de Marcos Antonio, Ruan e Liziero, cujos contratos terminam em breve. O São Paulo demonstra interesse em manter Ruan e Marcos Antonio, embora questões financeiras possam dificultar essa permanência, enquanto Liziero deve deixar o time, não estando mais nos planos da comissão técnica.
Em resumo, o São Paulo traça um caminho cauteloso, priorizando a saúde financeira e preparando-se com foco em contratações estratégicas e vendas necessárias para manter o equilíbrio.