
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, participou de uma entrevista onde anunciou um marco importante para o clube: a assinatura do maior patrocínio master da sua história, agora com a empresa 7K. Contudo, durante a entrevista, um erro visual chamou a atenção, pois o backdrop ainda exibia a logomarca da antiga patrocinadora, a Blaze, cujo contrato já havia sido encerrado.
A nova parceria com a 7K foi oficialmente estreada durante o clássico contra o São Paulo, embora não tenha ocorrido um anúncio formal. Naquele momento, as camisas ainda exibiam a logomarca anterior, gerando confusão. O clube publicou um vídeo nas redes sociais no dia seguinte, mas até agora, não houve uma coletiva de apresentação sobre a mudança.
Teixeira destacou que esse novo patrocínio está intimamente ligado ao retorno de Neymar, um dos ídolos do clube e do futebol mundial. O presidente explicou que o projeto Neymar tem dois aspectos fundamentais: o esportivo e o institucional. A volta do jogador ajudou a aumentar o número de sócios do clube, que passou de 30 mil para mais de 70 mil. Essa evolução, segundo ele, é um reflexo do impacto que Neymar traz ao clube, tanto em termos de arrecadação como em oportunidades de negócios.
Em relação à gestão, Teixeira falou sobre a troca de comando técnico. Ele afirmou ser contra mudanças frequentes de treinador, mas reconheceu que a alteração na comissão técnica liderada por Cléber Xavier era necessária. Xavier, que já tem um histórico de sucesso ao lado de Tite, fará parte de um novo ciclo no clube.
Teixeira também se pronunciou sobre a recuperação de Neymar, que voltou a treinar após uma séria lesão. O presidente ressaltou que a equipe médica está contribuindo para o processo de recuperação do jogador, que se sente em casa no Santos. Ele reforçou que Neymar não interfere nas decisões sobre contratações ou escalações, mas exerce uma liderança positiva no grupo.
Sobre a situação financeira do Santos, Teixeira admitiu que o clube passou por desafios nos últimos anos, mas enfatizou que ele não esteve envolvido nas gestões anteriores. Ele expressou confiança de que, com trabalho e estratégias adequadas, o Santos pode retornar a uma posição de destaque no campeonato.
Quanto aos ingressos, Teixeira reconheceu que os preços podem ser considerados altos, mas garantiu que a maioria dos sócios paga valores menores, como R$ 90 ou R$ 110. Além disso, para melhorar a experiência dos torcedores, o clube tem implementado iniciativas como a redução de preços em jogos específicos e parcerias que beneficiam os sócios.
Por fim, em relação à possibilidade de transformar o Santos em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), Teixeira deixou claro que essa decisão dependerá dos sócios. Sua prioridade continua sendo a profissionalização da gestão e o equilíbrio financeiro do clube, enquanto trabalha para superar os desafios atuais e transformar o Santos em um protagonista do futebol novamente.