
Rússia Ignora Proposta de Força de Paz e Kiev Enfrenta Caos Aterrador!
Na última terça-feira, o Kremlin reafirmou que Vladimir Putin não mudou sua posição em relação ao envio de uma força de paz europeia, mesmo após uma possível trégua na Guerra da Ucrânia. Essa declaração ocorre após Donald Trump afirmar que Putin havia concordado com a ideia. Esta situação representa a primeira discordância clara entre Rússia e Estados Unidos desde que Trump começou a apoiar a narrativa russa, que atribui a responsabilidade pelo conflito à Ucrânia. Trump também iniciou negociações bilaterais com Putin, excluindo a participação de ucranianos ou europeus.
Enquanto isso, ataques aéreos em larga escala da Rússia à Ucrânia continuam quase diariamente. Na madrugada brasileira de terça-feira, um alerta de ataque foi emitido em todo o território ucraniano, resultando em caos em Kiev, onde muitos buscaram abrigo em estações de metrô lotadas. A Força Aérea da Ucrânia reportou a derrubada de 133 dos 213 drones e 6 dos 7 mísseis de cruzeiro disparados pelos russos. Infelizmente, os ataques causaram danos em diversas áreas do país e deixaram ao menos uma vítima fatal. Embora a Polônia tenha mobilizado caças em resposta, não houve violação de seu espaço aéreo durante o incidente.
Na capital ucraniana, as pessoas enfrentaram filas longas nas estações de metrô, que funcionaram como abrigos antiaéreos em horário de pico. O custo das corridas de táxi disparou, alcançando valores altíssimos para curtas distâncias. Por outro lado, a Rússia anunciou ter derrubado 16 drones ucranianos lançados contra suas regiões do sul, sem relatar danos significativos.
O conflito permanece ativo, com combates contínuos na região de Donetsk. Importante destacar que essa escalada de trocas de fogo coincide com o terceiro aniversário da invasão da Ucrânia. O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou os Estados Unidos para discutir a crise e reforçar a posição da Europa. Simultaneamente, Trump tem sido crítico ao presidente ucraniano Volodimir Zelenski, chamando-o de “ditador” enquanto busca um acordo que ajuste a compensação pela ajuda militar estadunidense em troca de minerais estratégicos da Ucrânia.
Durante sua visita à Casa Branca, Trump disse que Putin estava aberto à proposta de uma força europeia, algo que o Kremlin rejeitou por temer a presença de forças da Otan em sua vizinhança. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reafirmou a posição russa sobre o tema, o que levanta questões sobre a veracidade das declarações de Trump. Contudo, essa tensão não parece ter afetado as tentativas de aproximação entre os EUA e a Rússia, já que Putin também fez ofertas de colaboração na exploração de recursos naturais.
Putin destacou que a Rússia possui recursos significativos para negociar, além de reservas de minerais raros, enquanto as sanções dos EUA, da Europa e outros aliados continuam desde o início do conflito. Trump sugeriu que Zelenski viajasse a Washington para discutir um acordo que envolve uma compensação financeira muito superior ao que realmente foi fornecido até agora, com a cifra correta ficando em torno de 120 bilhões de dólares.
Macron, por outro lado, elogiou as iniciativas de diálogo, enfatizando que a Rússia é a verdadeira agressora na guerra, algo que Trump evitou dizer. Uma rara unanimidade entre russos e americanos no Conselho de Segurança da ONU resultou na aprovação de uma resolução pedindo o fim do conflito de forma neutra.
O cenário continua complicado, com a pressão européia sobre Trump se intensificando, especialmente com a visita de líderes como o primeiro-ministro britânico, que está a caminho da Casa Branca para tratar do assunto. A dinâmica geopolítica segue desafiadora e interligada, com múltiplas vozes buscando uma solução para a crise.