O Centro de Treinamento Rei Pelé, do Santos, tem gerado críticas quanto à sua estrutura, que muitos consideram desatualizada e em estado de abandono. A situação foi destacada por um comentarista esportivo, que enfatizou a necessidade urgente de melhorias no local. Segundo ele, as condições não apenas refletem uma falta de investimento, mas também um descaso em relação ao que é considerado essencial para um clube de futebol de alto nível.
Um ponto de destaque é que, apesar do histórico de importância do ex-presidente na construção do CT, desde a saída de Neymar, há 12 anos, várias instalações não foram aprimoradas. Como exemplo, foi citado o chuveiro, que permanece o mesmo desde então. Além disso, foi mencionado que alguns equipamentos, como as televisões, são ainda de tecnologia antiga. Esses fatores foram enfatizados pelo comentarista, que também criticou a qualidade do campo e a aparência das redes, que, segundo ele, aparentam estar sujas.
Em contrapartida, o Palmeiras tem mostrado uma abordagem diferente em relação à sua estrutura. O clube tem investido significativamente em suas instalações, tanto para a equipe principal quanto para as categorias de base. Esse investimento resultou na venda de jogadores e na geração de receita, destacando a importância de ter uma base forte e bem estruturada. A administração do Palmeiras, ao contratar profissionais qualificados para gerenciar a base, tem conseguido revelar talentos como Endrick e Gabriel Veron, que contribuíram diretamente para as finanças do clube.
Diante da situação no Santos, surgem novas perspectivas com a possível movimentação do pai de Neymar, que está se envolvendo nas questões administrativas do clube. Ele tem buscado maneiras de modernizar o CT e a Vila Belmiro, por meio de parcerias que não onerem o clube financeiramente. Além de sua própria experiência e influência, está trazendo uma empresa de construção para realizar reformas essenciais no espaço. Essa estratégia se baseia em um modelo de pagamento por meio de publicidade, o que pode trazer uma solução viável para as necessidades do Santos sem impactar negativamente seu orçamento.
Essas mudanças são vistas como uma luz no fim do túnel, com esperanças de que, em breve, as condições de treinamento do Santos possam ser equiparadas às dos grandes clubes do futebol brasileiro. O futuro se mostra promissor, e a expectativa é de que, com todos esses movimentos, tanto o CT Rei Pelé quanto a equipe consigam uma transformação significativa.
